Outro dia, estava
conversando com uma amiga, que estava muito preocupada com o desempenho de seu
filho na escola. Indaguei sobre o motivo da preocupação e ela me disse:
“Ele
está indo mal na escola. Semana passada a professora pediu que eles escrevessem
um relatório sobre o passeio no museu de história e a nota do meu filho foi
ruim, porque o trabalho estava muito superficial”!
Perguntei a idade do
filho dela. Ela disse: “Cinco anos”.
Estamos criando “adultozinhos”
com três, quatro, cinco anos de idade. Como diz Ken Robinson: a educação é
orgânica, igual à agricultura e nós a tratamos de forma linear, como uma linha
de produção.
Uma criança de cinco
anos deve fazer relatório? Aprender idiomas? Judô? Ou deveria apenas brincar?
E nas empresas? A educação
corporativa ajuda a criar pessoas criativas ou seres que apenas repetem velhos
padrões?
Podemos afirmar que
estamos melhorando a vida dos clientes, trazendo mais negócios ou ampliando o
diálogo com a sociedade, a partir da educação que estamos oferecendo aos nossos
públicos?
Como medir o resultado?
E Qual resultado faz sentido medir? Será que estamos brincando o suficiente?
Gente grande de verdade, sabe que é pequena e por isso cresce. Gente muito pequena, acha que já é grande e tenta apequenar outras pessoas. (Mário Sérgio Cortella).
Nossos conteúdos educacionais são feitos para deixar grandes, pessoas pequenas ou para apequenar pessoas, que nasceram para serem grandes?
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