O automóvel foi o símbolo do século 20. Henry
Ford criou padrões, processos e se firmou como pioneiro da indústria moderna
com seus carros todos pretos e com baixo custo, que depois deram lugar aos
carrões beberrões para finalmente surgirem os modelos compactos japoneses.
A indústria automobilística puxou o ritmo da
economia do século 20, criou empregos, viabilizou ruas e rodovias, furou poços
de petróleo no mundo árabe e aqueceu nosso planeta, com os volumes de CO2
expelidos por milhões de canos de escapamento.
Mesmo sendo o símbolo do século 20, a indústria
dos carros continuou a bater de forma crescente suas metas de vendas no século
21. No Brasil, preocupado com a desaceleração da economia, o Governo deu
subsídios e as vendas continuaram em alta, para alegria de muita gente.
E apesar de todos os incentivos, a venda de
carros parece perder o fôlego novamente. E mais uma vez surgem os clamores
pelas mesmas medidas emergenciais. Mas fica a dúvida se o incentivo ao carro é
a o caminho que devemos seguir. Sabemos que as vias públicas não suportam mais
veículos e as emissões de CO2 trazem previsões pessimistas para a
vida no planeta.
Então, o que fazer? É possível direcionar os
esforços e tecnologias da indústria automobilística para outro tipo de
transporte, que privilegie o coletivo, em detrimento do privado? Quais os
impactos de uma mudança deste tipo na economia, no emprego e em nosso futuro?
As lideranças educadoras precisam estudar a
questão a fundo e ter coragem para propor uma solução definitiva que atenda não
somente aos cidadãos e empresários de hoje, mas, principalmente, seja uma
solução eficaz e inteligente às gerações futuras.
Você está preparado para abrir mão do seu
carro?
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