sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A América precisará de seu Capitão para os dias que virão



Os anos que nos esperam trazem ares de desânimo e incertezas, principalmente pensando no que poderá acontecer com os Estados Unidos.

As entidades que defendem o meio ambiente e os direitos civis estão em alerta para um possível retrocesso que irá impactar o mundo como um todo. Afinal, vivemos todos numa mesma casa, por mais que insistam em dividi-la em cômodos.

A democracia nos prega peças a cada momento. Existir pessoas que ainda defendam a indústria dos combustíveis fósseis e que preguem a não existência de problemas ambientais, até é possível entender. Afinal, os primeros dinossauros duraram milhões de anos. O que nos espanta é que a metade do país mais poderoso tenha entregue seus destinos (e os nossos também) para um grupo com esta mentalidade.

Mas estes ciclos são constantes, basta olhar à História.

O ponto que separa a realidade da ficção é a não existência de algum grupo de Avengers que possa olhar por nós. Até porque mesmo eles, quando entram em ação, devastam tudo pela frente.

Então, quem poderá nos salvar? (como assim falava a turma do Chapolin).

Será uma prova para a eficácia da democracia americana e para o poder de influência dos organismos internacionais e para a humanidade como um todo.

Talvez os impactos econômicos de uma política isolacionista e de confronto sejam os agentes decisivos para bloquear o apocalipse, pois os reflexos para a economia americana de um sistema fechado ao comércio e ao diálogo podem ser mais poderosos que quaisquer medidas internacionais.

O desânimo com os políticos tem sido responsável pela ascensão ao poder de pessoas aparentemente "fora" das arenas tradicionais. Temos vários outros exemplos, dignos de um clássico de Cervantes.

O lado positivo do contra-ataque do Império, pode ser a mobilização das diversas instituições e federações. E que a Força esteja conosco, não é mesmo, Papa Francisco?

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