quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

Em busca da sua missão superior - 3ª turma



Após duas turmas realizadas em 2016 e quarenta pessoas formadas, já temos várias pessoas trabalhando em suas missões superiores, seja em trabalhos voluntários, projetos sociais ou profissionais.

Estamos abrindo a terceira turma, que começará em fevereiro de 2017.

Se você pretende redirecionar sua vida para uma causa maior e um projeto alinhado com as novas demandas planetárias, venha fazer este programa gratuito, mas que exigirá sua disponibilidade para trabalhar intensamente em nove terças consecutivas.


PROGRAMA EM BUSCA DA SUA MISSÃO SUPERIOR

Viver nossa Missão Superior significa ser protagonista da nossa história, ouvir nosso chamado interior e agir para nossa própria melhoria, da comunidade em que vivemos e de todo ecossistema Terra, por meio do trabalho que nos traz realização e felicidade.

Público alvo: pessoas nas mais diversas idades que necessitem redirecionar suas práticas, tanto na esfera pessoal como profissional, em busca de uma vida com mais significado e contribuição para a melhoria das condições de vida no planeta.

Este programa tem algum cunho religioso?
Não. O programa não irá promover nenhum tipo de doutrina religiosa, mas irá incentivar a espiritualidade, que significa a conexão com nosso Eu Superior, o que irá potencializar nossa ação conosco mesmos e com a sociedade em que vivemos.

Este programa é algum tipo de terapia?
Não. Ele assemelha-se a um programa de coaching coletivo, que visa orientar as pessoas a encontrarem suas próprias respostas e caminhos. Contudo, esse direcionamento deverá trazer mais alegria e significado para os participantes, o que poderá ter efeito terapêutico.

Este programa é algum tipo de aconselhamento de carreira?
Não. Ele é mais profundo do que isso, pois não ficará apenas na dimensão superficial da ação profissional das pessoas. O resultado poderá clarear as decisões tanto profissionais como pessoais de cada um.

Quando o programa ocorrerá?
Serão nove sessões que ocorrerão nos meses de fevereiro a abril de 2017, das 19h30 às 22h, na cidade de São Paulo, no bairro de Pinheiros, com fácil acesso por transporte coletivo e estacionamento no local. Os encontros serão as terças-feiras nos dias: 7.2, 14.2, 21.2, 7.3, 14.3, 21.3, 28.3, 4.4 e 11.4.

Como será a metodologia do programa?
Serão discussões em grupo, com atividades de autoconhecimento, vivências e tarefas para construção do projeto da Missão Superior.

O programa terá algum tipo de custo?
O programa é gratuito e é o resultado da Missão Superior de um grupo de pessoas. Você terá apenas o custo de deslocamento até o local, que será de fácil acesso.

Quem irá conduzir o programa?
O programa terá como facilitadores um grupo formado por profissionais com vasta experiência em life coaching, consultoria, educação e desenvolvimento humano.

Como eu faço para me inscrever?
Primeiramente, verifique se você terá disponibilidade para participar de todos os encontros e principalmente, reflita se o programa proposto atende à sua busca interior. Não venha a procura de terapia e sim, de um significado maior para sua existência. Então, envie um e-mail para contato@liderancaeducadora.eco.br e passe seus dados, telefone e em breve você receberá um contato nosso.


PROGRAMA

PRIMEIRO ENCONTRO
Integração e Desenho do Contexto
* Por que precisamos ter uma missão superior?
* Pilares do mundo em que vivemos.
* Aspectos críticos: consumismo, concentração de oportunidades,    degradação ambiental.
* Conflitos mundiais e o desenho geopolítico.
* Os sistemas educacionais como suporte à situação atual.
* A separatividade e o vazio existencial.

SEGUNDO ENCONTRO
Espiritualidade e Qualidade de Vida
* A constituição septenária do homem.
* Diferenças entre religião e espiritualidade.
* O uso dos elementos para o equilíbrio espiritual.
* Boas práticas para a espiritualidade e qualidade de vida.
* A conexão e inter-relação de tudo e de todos.

TERCEIRO ENCONTRO
Autoconhecimento
* Os nove tipos de personalidade no Eneagrama.
* Crenças e valores limitantes e impulsionadores.
* Ponto de stress e de equilíbrio
* O caminho espiritual dos nove tipos de personalidade.

QUARTO ENCONTRO
Missão Superior e as Quatro Dimensões da Atuação Humana
* As Ciências e a dimensão da verdade.
* As Artes e a dimensão estética.
* A Política e a dimensão da justiça.
* As Tradições e a dimensão do transcendente.
* A definição da Palavra de Poder e da Obra-Prima.

QUINTO ENCONTRO
Seis questões para definir nossa Missão Superior
* O que gosto de fazer?
* O que faço bem?
* O que o mundo precisa?
* O que me orgulho na minha história de vida?
* Quais são as fases do meu desenvolvimento?
* Quais são meus valores essências?

SEXTO ENCONTRO
Armadilhas que impedem nossa Missão Superior
* Crenças limitantes.
* Foco no retorno financeiro de curto prazo.
* Preocupação com status.
* Pressão da família.
* Conflitos com o cônjuge.
* Problemas financeiros. A importância da educação financeira.
* Falta de capacitação.

O impacto positivo de nossa Missão Superior
* Em nós mesmos. Como seremos melhores a partir de nossa MS?
* Nos outros. Qual benefício que nossa MS trará para nosso grupo social, comunidade?
* No todo. Define-se todo, como o ecossistema chamado Terra.

Os recursos que precisaremos em nossa Missão superior
* Recursos materiais.
* Capital humano. Necessidades de pessoas para atender a MS.
* Necessidade de capacitação e desenvolvimento humano.
* Alianças estratégicas.
* Plano de Vida centrado em valores.

Modelo de negócio
* Trabalho voluntário
* Empresa social / Projetos sociais
* Empresa tradicional

SÉTIMO ENCONTRO
Projeto da Missão Superior
O projeto da MS assemelha-se a um plano de negócios, pois será necessário definir:
* O que fazer? Produtos e serviços a serem realizados.
* Público-alvo? Pessoas impactadas pelo projeto.
* Recursos necessários.
* Canais de captação de recursos.
* Estrutura organizacional.
* Modelo de negócio.
* Fluxo de investimentos.
* Cronograma.

OITAVO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 1)

NONO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 2)







Quem paga a vista deveria ter desconto?


O Governo acabou de editar Medida Provisória autorizando que o comércio cobre preços diferentes para venda em dinheiro ou cartão em uma tentativa de aumentar a concorrência entre os meios de pagamento e impulsionar a economia.

Você é favorável a isso?

Para tentar responder, vamos utilizar o conceito de juros. Os juros representam o preço do tempo. Então se antecipo o consumo, pago juros, mas se retardo o mesmo consumo, recebo juros por isso.

A compra em dinheiro ou cartão de débito é uma transação a vista por natureza. Logo, pensando de forma educativa, é importante que o preço a vista seja menor do que o parcelado em 10 vezes, por exemplo.

Assim, o consumidor consegue entender que pode valer a pena poupar e comprar a vista, em vez de pagar mais caro por uma compra parcelada.

Vejo com bons olhos esta medida, que deverá auxilar as pessoas a entender o papel e poder da poupança e os reflexos do uso do crédito.

Além disso, não existem compras parceladas sem juros. Eles estão embutidos nas prestações. Quanto mais os juros forem destacados e cobrados corretamente do consumidor, mais deverão cair para o crédito rotativo, que hoje estão num patamar inimaginável para uma economia desenvolvida.

Então, peça desconto se for pagar em dinheiro ou débito!

Ontem mesmo comprei um notebook e ao pagar a vista, consegui 10% de desconto!

Boas compras.


sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

Casais no Eneagrama: ela tipo 4, ele tipo 9.



Clara é um tipo 4, sensível, criativa, introvertida, buscando a beleza e a razão do seu viver.

Marcel é um tipo 9, sensível, mediador, introvertido, querendo a paz e a harmonia em todos os confins.

Como é ser um casal com tanta sensibilidade e introversão em ambos?

Lembrem-se que introversão não significa ser uma ostra. Significa viver intensamente o mundo interior.

Um casal 4 e 9 pode canalizar sua energia para criar projetos sociais e espirituais.

Podem também descobrir possibilidades inusitadas, pois são criativos e abertos ao novo.

A energia da beleza e da harmonia, que precisa ser temperada com a energia da Ação, para que as coisas aconteçam.

Clara é engenheira.

Marcel é advogado.

Pretendem construir um ambiente claro, lindo e justo.

Você conhece algum casal assim?

Comente aqui no blog.

Some people live just to play the game




Some people live for the fortune

Some people live for the fame

Some people live for the power, yeah

Some people live just to play the game...  (Alicia Keys)



Algumas pessoas acreditam que para vencermos a crise, é preciso voltar a crescer.

Algumas pessoas acreditam que fazer a velha máquina voltar a funcionar resolverá nossos problemas.

Algumas pessoas entendem que a relação de poder entre as pessoas é equilibrada e eficaz.

Algumas pessoas acham normal 1% da humanidade ser dona de 50% da riqueza do planeta.



Outras pessoas consideram que o Estado deva resolver o paradoxo crescimento x distribuição.

Outras pessoas defendem o atual sistema trabalhista e tributário.

Outras pessoas acham que a escola profissionalizante formará líderes sábios.

Outras pessoas não querem sentar e repensar tudo aquilo que parecia verdade.



Existirá alguma alternativa entre a visão de "algumas pessoas" e de "outras pessoas"?



Será possível prosperar sem crescer?

Produzir de forma descentralizada e não predatória?

Ensinar baseado em novos livros?

Construir uma Civilização Planetária?



Em 2017, Liderança Educadora deseja que mais e mais pessoas sintam-se incomodadas com a situação atual e se engajem na busca de alternativas surpreendentes.



Some people want diamond rings.

Some just want everything.

But everything means nothing...



quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

O que realmente importa?




Podemos buscar sucesso, dinheiro ou reconhecimento. Também é possível querer outros itens menos materiais, como satisfação pessoal, pertencimento ou luta por uma causa. Mas, o que realmente importa?

As escolhas que fazemos são bastante importantes...

A forma como tratamos nossos amigos também importa...

Preservar a alegria, mesmo nos momentos mais díficeis é algo que importa...

Seguir nossa intuição e acreditar no nosso potencial é muito importante...

Trabalhar com pessoas mais preparadas que você, quando tinha a idade deles, importa muito!

Ver o brilho nos olhos daqueles que estão ao seu lado quando uma grande conquista surge, realmente importa...

Saber que o tempo passa, nossa juventude se esvai, mas a experiência acumulada se torna nosso maior direcionador, importa, sem dúvida!

Perceber que aquilo que entregamos melhora a vida das pessoas e, consequentemente, da sociedade, é uma das coisas que mais importa.

Passar a maior parte do dia com pessoas que estão prontas a ajudá-lo e estar disponível para ajudá-los também, importa muuuuuuito!

Conviver com vocês é muito importante. Trabalhar com vocês proporciona um significado maior a esta convivência. Saber que continuaremos a construir soluções juntos é o que mais importa!

Feliz Natal e um Fantástico 2017, Equipe do INFI!









sexta-feira, 18 de novembro de 2016

A América precisará de seu Capitão para os dias que virão



Os anos que nos esperam trazem ares de desânimo e incertezas, principalmente pensando no que poderá acontecer com os Estados Unidos.

As entidades que defendem o meio ambiente e os direitos civis estão em alerta para um possível retrocesso que irá impactar o mundo como um todo. Afinal, vivemos todos numa mesma casa, por mais que insistam em dividi-la em cômodos.

A democracia nos prega peças a cada momento. Existir pessoas que ainda defendam a indústria dos combustíveis fósseis e que preguem a não existência de problemas ambientais, até é possível entender. Afinal, os primeros dinossauros duraram milhões de anos. O que nos espanta é que a metade do país mais poderoso tenha entregue seus destinos (e os nossos também) para um grupo com esta mentalidade.

Mas estes ciclos são constantes, basta olhar à História.

O ponto que separa a realidade da ficção é a não existência de algum grupo de Avengers que possa olhar por nós. Até porque mesmo eles, quando entram em ação, devastam tudo pela frente.

Então, quem poderá nos salvar? (como assim falava a turma do Chapolin).

Será uma prova para a eficácia da democracia americana e para o poder de influência dos organismos internacionais e para a humanidade como um todo.

Talvez os impactos econômicos de uma política isolacionista e de confronto sejam os agentes decisivos para bloquear o apocalipse, pois os reflexos para a economia americana de um sistema fechado ao comércio e ao diálogo podem ser mais poderosos que quaisquer medidas internacionais.

O desânimo com os políticos tem sido responsável pela ascensão ao poder de pessoas aparentemente "fora" das arenas tradicionais. Temos vários outros exemplos, dignos de um clássico de Cervantes.

O lado positivo do contra-ataque do Império, pode ser a mobilização das diversas instituições e federações. E que a Força esteja conosco, não é mesmo, Papa Francisco?

segunda-feira, 14 de novembro de 2016

Educação financeira, uma visão sistêmica

Segue minha apresentação sobre educação financeira em evento do Banco Central.

Este assunto de ve ser tratado como algo sistêmico.

https://www.youtube.com/watch?v=AgaOGyJ_UCg

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A Geração Millennials não existe. Somos todos da mesma geração.



Todos já ouviram falar dos boomers, geração X, Y ou millennials. Parece ser uma unanimidade que as novas gerações são mais impacientes, adoram tecnologia, valorizam a qualidade de vida e querem ser donos do próprio nariz.

Quando falamos que as novas gerações são mais descoladas, fica a impressão que eles nascem com algo diferente em relação a nós, cinquentões ou quarentões. Contudo, isso parece ser mais uma grande falácia.

Dividir as pessoas em gerações talvez seja uma forçada de barra. Os anseios e a busca interior de todas as pessoas são iguais, independente se nasceram nos anos 60, 70, 80, etc.

O que mudou nas pessoas jovens, é que nasceram num mundo mais conectado, tiveram pais menos autoritários, além de acesso a conhecimentos inatingíveis aos ”tiozões” de plantão.

Pessoas jovens, que vivem num ambiente de liberdade e com acesso irrestrito aos conhecimentos do novo tempo, certamente serão impacientes, descolados, preocupados com o meio ambiente e com sua carreira, que terá que ser rápida e aguda.

Mas a chamada nova geração ainda não teve respondidas as questões que realmente importam: qual seu papel no mundo? Para onde sua jornada os levará? Por que estão neste planetinha aqui e agora?

As escolas hoje e na época do grupo escolar, não conseguem responder as questões humanas universais. Apenas formam pessoas para o trabalho e para o consumo, que move o mundo, não é?

Então, não importa a década em que nascemos. Temos os mesmos problemas existenciais para sanar.

A diferença é que hoje nossos filhos podem levar suas namoradas ou namorados para dormir nos seus quartos, sem que a casa caia.


Afinal, nós, os boomers, temos mais o que fazer do que infernizar nossos rebentos. Precisamos tirar o atraso daquilo que não fizemos quando estávamos no colegial técnico.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Devo ter um carro ou andar de Uber?


Ter um carro sempre foi uma meta para os jovens com mais de dezoito anos e era quase como ritual de passagem da adolescência para a vida adulta.

Com o crescimento urbano, engarrafamentos, custos elevados para comprar e manter um carro e o advento dos aplicativos como o Uber, as pessoas começam a se perguntar se ainda vale a pena ter um carro.

Recentemente, vendi meu carro e comprar outro parecia uma decisão óbvia. Mas, ao fazer contas e comparar com outras alternativas, descobri que ter outro carro não era mais a única opção que tinha.

Fiz uma planilha comparativa onde analiso as duas possibilidades: comprar um carro ou andar de Uber. Moro perto do trabalho e rodo apenas 10 quilômetros ao dia.

Na primeira opção, comprar um carro, estimei um veículo no valor de 70 mil reais. Ao final de um ano, o saldo do valor que investi será de 56 mil, ou seja 20% de depreciação. E irei gastar durante o ano, quase 18 mil com impostos, seguro, combustível, estacionamento, manutenção, etc.

Na segunda opção, pegar os mesmos 70 mil e em vez de comprar um carro, andar de Uber, terá como resultado um saldo do valor que investi de 79 mil, pois deixarei o dinheiro aplicado. Logo, estarei trocando uma perda de 20% por um ganho de mais de 12%. Além disso, o gasto como Uber durante o ano será de cerca de 11 mil reais.

Logo, no meu caso, não vale a pena ter um carro!

Veja o resumo:

Comprar um carro: capital final de 56 mil e gasto anual de 18 mil.

Andar de Uber: capital final de 79 mil e gasto anual de 11 mil.

Para pessoas que rodam mais para ir ao trabalho, a equação muda e pode ficar mais caro andar de Uber. Mas existem outras opções, como carona compartilhada, Uber Pool, que podem deixar a ida ao trabalho mais acessível.

Obviamente, ter um carro na garagem gera bem-estar e muitas pessoas ainda se sentem mais prestigiadas ao dirigir um moderno e sofisticado veículo de quatro rodas. Contudo, pensando racionalmente e tendo uma visão de sustentabilidade, a Era do Automóvel começa a ser questionada.

Certamente, a decisão caberá a cada pessoa.

Baixe a planilha que fiz e faça a comparação se no seu caso, é melhor ter um carro ou andar de Uber. A planilha possui dados variáveis e você poderá simular vários cenários.

Boa escolha!

https://www.sendspace.com/file/ewh2ek




domingo, 9 de outubro de 2016

O Parque Ibirapuera vai ser privatizado? E daí?


Com a nova administração da Cidade de São Paulo, surgem as medidas de impacto. Uma delas é dar concessão para a iniciativa privada explorar os parques de cidade e assim, livrar a prefeitura de pagar a conta.

Sou usuário do Parque do Ibirapuera e realmente ele poderia estar mais bonito. Mas não considero que esteja feio ou abandonado. É um parque charmoso, sim!

Se a iniciativa privada começar a geri-lo, terá que buscar fontes de receita para a conta fechar. Não há dúvida quanto a isso. Mas o que iria mudar no parque?

Certamente, a venda de alimentos e bebidas deverá ser alterada. Hoje, existem algumas lanchonetes meio precárias, um restaurante e muitos ambulantes, dos quais compro água de coco. Não há dúvida que a empresa gestora irá buscar receita com a venda de alimentos. E provavelmente irá expulsar os ambulantes que vivem do seu comércio lá. Com o monopólio, os preço devem subir. É só lembrar da venda de comida nos aeroportos. Um verdadeiro roubo.

O estacionamento também deverá ser alvo de receita e a zona azul, hoje existente, poderá desaparecer. Já posso imaginar aquelas cancelas automáticas nos diversos portões do parque e a gente, depois do treino, procurando onde pagar o estacionamento. Que também será mais caro.

Mas o item que mais me preocupa é o uso das áreas públicas para eventos e shows. Não quero ter que encarar mais um monte de propaganda e promoções de venda na minha corrida matinal! Já chega de sermos bombardeados nos shoppings e na TV. Também já consigo visualizar aquelas moças bonitas, de uniforme, promovendo produtos de beleza, salsichas e automóveis. Tudo pra gente gastar mais, além de ser uma forma de elitizar a frequência do local. Uma bobagem...

A ida a um parque público deveria inicialmente ser um momento de interiorização, já que passamos praticamente o tempo todo vivendo o mundo exterior e suas armadilhas e bobagens. As atividades ao ar livre deveriam nos conectar conosco mesmos e com as pessoas ao nosso redor. Promover atividades em grupo, com a família e a comunidade. Ser um local para a cultura da Paz, que tanto precisamos.

Não quero ter que frequentar mais um lugar para as empresas exporem suas marcas e produtos. Gerando mais estímulo ao consumo e ao distanciamento com nosso Eu Superior.

É preciso entender que a privatização não é a solução para todos os problemas brasileiros. O Central Park, em Nova York, é administrado por uma ONG e recebe doações dos ricos de plantão, vizinhos do parque. Essa pode ser uma boa alternativa.

O poder público tem a obrigação de promover o bem-estar e a qualidade de vida dos cidadãos. E isso passa por equilíbrio físico-emocional-mental-espiritual e o acesso aquilo que realente nos deixa pessoas melhores: a saúde, a confraternização e a busca por uma vida menos materialista.

Então, que tal pensar em alternativas comunitárias e não apenas comerciais? Que as empresas se unam nesta causa, mas sem a busca frenética de aumentar suas vendas no curto prazo. Isso sim, na minha opinião, é ser moderno e bom gestor.

Vamos correr?

terça-feira, 4 de outubro de 2016

7 passos para saber se seu trabalho está alinhado à sua Missão Superior



1. Reflita se seus principais valores estão alinhados à empresa onde trabalha.

2. Analise se você aceitaria exercer sua atividade profissional sem remuneração, caso pudesse abrir mão dela.

3. Verifique se é possível fazer a ponte entre seu trabalho e algumas melhorias que o mundo precisa.

4. Observe se seu trabalho contribui para deixar as relações mais transparentes e verdadeiras.

5. Pense se é possível deixar o ambiente e as pessoas mais bonitas com seu trabalho.

6. Veja se sua atividade profissional colabora para levar a justiça às relações humanas.

7. Perceba se seu trabalho promove o bem comum.

Caso não seja possível responder "SIM" a pelo menos 4 das 7 perguntas, reflita se vale a pena continuar na trilha profissional que você está percorrendo agora.




domingo, 2 de outubro de 2016

Administrar São Paulo como se fosse uma empresa privada é o caminho?


Hoje São Paulo elegeu seu novo gerente. Pelo menos é isso que João Dória sempre disse: "Não sou político. Sou um empresário, um gestor". E o povo paulistano comprou a ideia.

Não é difícil entender porque os cidadãos não aguentam mais os políticos, depois de tantos escândalos recentes, falta de boa administração da máquina pública e incompetência pra todos os lados.

Mas o caminho será tratar a cidade e suas necessidades como uma empresa?

Uma empresa, primeiramente, tem dono. Não é um ser coletivo que tenta atender de forma justa e igualitária aos anseios de seus componentes. Os objetivos estratégicos são definidos pela alta direção e pelo conselho de administração, que representa os acionistas, ou seja, os donos. E o foco é maximizar os resultados financeiros e expandir os negócios com olhos no futuro. Não existe o princípio do "bem comum".

Uma cidade possui um conjunto de prioridades muito diversificado. A divisão do orçamento do município segue uma lógica não baseada na eficiência e sim, no embate político. Por que direcionar recursos para creches e não para a saúde? Por que investir na periferia e não nos bairros nobres? A lógica não pode ser a eficiência.

Uma empresa contrata seus administradores pela competência, baseada na experiência passada, na formação acadêmica e nos resultados atingidos. Um prefeito escolhe seus secretários e subprefeitos baseado nos acordos políticos, senão, ele não consegue governar. E os vereadores? Como tratar um poder legislativo que está longe dos fundamentos corporativos?

E os funcionários públicos municipais? Serão tratados agora como executivos? Terão metas? Precisarão provar seu valor e competência para continuarem empregados? Terão que se reciclar e aprender idiomas, além de ter um MBA? Ou será a mesma máquina pública de sempre?

Será criado algum Conselho com Presidentes de empresas para ajudar na gestão da cidade? Talvez cada grande corporação pudesse cuidar de alguma área na cidade, como se fossem unidades de negócio. Uma grande empresa de planos de saúde poderia cuidar da Secretaria de Saúde? Algum grupo universitário ficaria com a Secretaria da Educação? Talvez alguma empresa de vigilância patrimonial pudesse cuidar da Secretaria da Segurança? Cada uma delas com metas e indicadores de desempenho. O que acham?

O Presidente de uma empresa é escolhido pelo Conselho de Administração, tendo como norteadores o perfil ideal e os objetivos a serem atingidos. São Paulo escolheu seu CEO baseado em alguns minutos de propaganda política e de uma imagem que foi aderente ao inconsciente popular.

Será uma interessante experiência avaliar a gestão empresarial de Dória no comando da Prefeitura de São Paulo. O mais instigante será pensar em quais métricas usar para avaliá-lo. Os fundamentos empresariais criarão uma cidade mais justa e equilibrada ou acentuará as desigualdades as quais o paulistano já está acostumado? Seremos mais felizes?

sábado, 10 de setembro de 2016

Últimas vagas, 2 turma!


Pessoal, existem ainda algumas vagas para a segunda turma do programa "Em busca da sua Missão Superior". No post anterior a este, existem todas as informações necessárias para você saber se este programa é ou não é para você.

O pessoal que fez a primeira turma já está se engajando neste e em outros projetos de Missão Superior. Vamos fazer uma grande Rede de pessoas interessadas em mudar a si mesmas e também o Resto do Mundo!



sábado, 3 de setembro de 2016

Programa Em Busca da Sua Missão Superior


PROGRAMA EM BUSCA DA SUA MISSÃO SUPERIOR

Viver nossa Missão Superior significa ser protagonista da nossa história, ouvir nosso chamado interior e agir para nossa própria melhoria, da comunidade em que vivemos e de todo ecossistema Terra, por meio do trabalho que nos traz realização e felicidade.

Público alvo: pessoas nas mais diversas idades que necessitem redirecionar suas práticas, tanto na esfera pessoal como profissional, em busca de uma vida com mais significado e contribuição para a melhoria das condições de vida no planeta.

Este programa tem algum cunho religioso?
Não. O programa não irá promover nenhum tipo de doutrina religiosa, mas irá incentivar a espiritualidade, que significa a conexão com nosso Eu Superior, o que irá potencializar nossa ação conosco mesmos e com a sociedade em que vivemos.

Este programa é algum tipo de terapia?
Não. Ele assemelha-se a um programa de coaching coletivo, que visa orientar as pessoas a encontrarem suas próprias respostas e caminhos. Contudo, esse direcionamento deverá trazer mais alegria e significado para os participantes, o que poderá ter efeito terapêutico.

Este programa é algum tipo de aconselhamento de carreira?
Não. Ele é mais profundo do que isso, pois não ficará apenas na dimensão superficial da ação profissional das pessoas. O resultado poderá clarear as decisões tanto profissionais como pessoais de cada um.

Quando o programa ocorrerá?
Serão nove sessões que ocorrerão nos meses de setembro a novembro de 2016, das 19h30 às 22h, na cidade de São Paulo, em local a ser divulgado em breve. Os encontros serão as terças-feiras nos dias: 20.9, 27.9, 4.10, 11.10, 18.10, 25.10, 1.11, 8.11 e 16.11 (única quarta).

Como será a metodologia do programa?
Serão discussões em grupo, com atividades de autoconhecimento, vivências e tarefas para construção do projeto da Missão Superior.

O programa terá algum tipo de custo?
O programa é gratuito e é o resultado da Missão Superior de um grupo de pessoas. Você terá apenas o custo de deslocamento até o local, que será de fácil acesso.

Quem irá conduzir o programa?
O programa terá como facilitadores um grupo formado por profissionais com vasta experiência em life coaching, consultoria, educação e desenvolvimento humano.

Como eu faço para me inscrever?
Primeiramente, verifique se você terá disponibilidade para participar de todos os encontros e principalmente, reflita se o programa proposto atende à sua busca interior. Então, envie um e-mail para contato@liderancaeducadora.eco.br e passe seus dados, telefone e em breve você receberá um contato nosso.


PROGRAMA

PRIMEIRO ENCONTRO
Integração e Desenho do Contexto
* Por que precisamos ter uma missão superior?
* Pilares do mundo em que vivemos.
* Aspectos críticos: consumismo, concentração de oportunidades,    degradação ambiental.
* Conflitos mundiais e o desenho geopolítico.
* Os sistemas educacionais como suporte à situação atual.
* A separatividade e o vazio existencial.

SEGUNDO ENCONTRO
Espiritualidade e Qualidade de Vida
* A constituição septenária do homem.
* Diferenças entre religião e espiritualidade.
* O uso dos elementos para o equilíbrio espiritual.
* Boas práticas para a espiritualidade e qualidade de vida.
* A conexão e inter-relação de tudo e de todos.

TERCEIRO ENCONTRO
Autoconhecimento
* Os nove tipos de personalidade no Eneagrama.
* Crenças e valores limitantes e impulsionadores.
* Ponto de stress e de equilíbrio
* O caminho espiritual dos nove tipos de personalidade.

QUARTO ENCONTRO
Missão Superior e as Quatro Dimensões da Atuação Humana
* As Ciências e a dimensão da verdade.
* As Artes e a dimensão estética.
* A Política e a dimensão da justiça.
* As Tradições e a dimensão do transcendente.

Seis questões para definir nossa Missão Superior
* O que gosto de fazer?
* O que faço bem?
* O que o mundo precisa?
* O que me orgulho na minha história de vida?
* Quais são as fases do meu desenvolvimento?
* Quais são meus valores essências?

QUINTO ENCONTRO
Armadilhas que impedem nossa Missão Superior
* Crenças limitantes.
* Foco no retorno financeiro de curto prazo.
* Preocupação com status.
* Pressão da família.
* Conflitos com o cônjuge.
* Problemas financeiros. A importância da educação financeira.
* Falta de capacitação.

O impacto positivo de nossa Missão Superior
* Em nós mesmos. Como seremos melhores a partir de nossa MS?
* Nos outros. Qual benefício que nossa MS trará para nosso grupo social, comunidade?
* No todo. Define-se todo, como o ecossistema chamado Terra.

Os recursos que precisaremos em nossa Missão superior
* Recursos materiais.
* Capital humano. Necessidades de pessoas para atender a MS.
* Necessidade de capacitação e desenvolvimento humano.
* Alianças estratégicas.
* Plano de Vida centrado em valores.

SEXTO ENCONTRO
Modelo de negócio
* Trabalho voluntário
* Empresa social / Projetos sociais
* Empresa tradicional

SÉTIMO ENCONTRO
Projeto da Missão Superior
O projeto da MS assemelha-se a um plano de negócios, pois será necessário definir:
* O que fazer? Produtos e serviços a serem realizados.
* Público-alvo? Pessoas impactadas pelo projeto.
* Recursos necessários.
* Canais de captação de recursos.
* Estrutura organizacional.
* Modelo de negócio.
* Fluxo de investimentos.
* Cronograma.

OITAVO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 1)

NONO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 2)






quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Por que os jovens estão tristes?


Minha geração começou a trabalhar cedo. Com quatorze ou quinze anos já estávamos empregados, normalmente como office-boys, uma profissional extinta pelos moto-boys. Saíamos com um monte de contas pra pagar em nossa pastinha e quando entrávamos no banco, os outros clientes reclamavam, pois sabiam que iria demorar um bocado para desocuparmos o caixa.

Também gostávamos muito de fazer "colegial técnico" para termos uma profissão o mais rápido possível. Eu fiz colegial técnico em eletrotécnica. Nunca apertei um parafuso ou soldei um circuito integrado.

Depois fui fazer bacharelado em economia. Não havia cursos tecnólogos nem a distância naquela época. E a mensalidade era bem cara. Tinha que fazer bicos para conseguir pagar o curso e me formar.

Também éramos uma geração muito obediente. Sabíamos obedecer nossos chefes. Trabalhei numa empresa onde os gerentes tinham crachá com uma tarja verde e nós, pobres mortais, tínhamos tarja vermelha. Como sonhava em conseguir minha tarja verde no crachá...

Aparentemente, a situação está mais fácil hoje para os jovens. As empresas parecem que estão mais participativas e muitas procuram o engajamento e não um monte de empregados apenas obedientes.

Atualmente, também está mais fácil para os jovens cursarem o nível superior. Criaram os tais cursos tecnólogos que formam a turma em apenas 2 anos e tem curso a distância com mensalidade de apenas 100 reais! Acreditam?

Mas sinto que os jovens não estão muito satisfeitos com o que lhes é ofertado. Tem um batalhão de meninos e meninas de 18 anos anos que nem estudam nem trabalham. Ficam em casa o dia todo no celular, acordam ao meio dia e não sentem o famoso chamado da "carteira assinada".

E aqueles que entram nas empresas em pouco tempo desanimam.Muitos jovens me procuram perguntando como fazer para começarem um negócio ou então, pedem ajuda para iniciar uma empresa social e militar no Terceiro Setor.

Por que isso? Parece que aquilo que nos atraía não chama mais a atenção dos nossos rapazes e moças. As pessoas mudaram, mas as ofertas continuam praticamente as mesmas.

Os jovens sentem um chamado diferente do nosso. Não sonham com estabilidade, um bom emprego e um salário gordinho depois de 30 anos trabalhando na "firma".

Os jovens querem ser felizes e trabalhar por uma causa. Enquanto não conseguirmos oferecer isso a eles, o marasmo irá imperar nos ambientes corporativos.

Ou então, o modelo pode estar saturado e precisaremos de algo diferente no lugar. O que será?

Quem estiver interessado em ingressar no programa gratuito de coaching "Em busca da sua Missão Superior", pode escrever para contato@liderancaeducadora.eco.br O programa será composto por 9 encontros quinzenais às terças a noite, na cidade de São Paulo e começa em Setembro de 2016.

O programa visa trabalhar as competências de cada um e mostrar quais oportunidades podem trazer realização e felicidade, além de muito significado.

Bem-vindos, jovens buscadores! Ah... O pessoal mais velho também está convidado...

Até!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O caminho para a missão superior passa pela mudança de pensamento



Muitas pessoas sentem-se mal em levar uma vida comum, sem grandes metas ou projetos. Aquela vidinha que nos faz levantar cedo todos os dias, trabalhar o dia todo e ir pra casa a noite, jantar, ver a novela e dormir.

Existe outro tipo de pessoas que além de buscarem metas maiores para suas vidas, querem fazer a diferença no mundo. Isto é, dedicar-se a uma causa que poderá de alguma forma melhorar a vida das pessoas e demais seres vivos. Isto se chama Missão Superior.

O desenho acima mostra o esquema que define o ser humano. Temos o quadrado da personalidade, que guarda nossa preocupação com o físico, nossa energia (etérico), emoções (astral) e pensamentos concretos, que são aqueles pensamentos corriqueiros. Eles envolvem nossas  pequenas preocupações com dinheiro, relacionamentos, trabalho, etc. Não tem muita coisa de sublime aí.

O triangulo simboliza nosso Eu Superior e quando vivemos esta dimensão, começamos a pensar coisas mais elevadas e buscar fazer a diferença no mundo, abraçando causas sociais, políticas, artísticas e espirituais.

Como fazer para viver o triângulo do Eu Superior?

Trocando as preocupações e ações mais rasteiras por assuntos mais elevados. Mas isto precisa ser uma prática. Para tal, é importante lermos bons livros, fazermos cursos sobre assuntos mais sublimes e nos relacionarmos com pessoas do bem, engajadas na mudança planetária.

É importante que consigamos sentir no nosso trabalho uma oportunidade de vivermos nossa Missão Superior. Se você sente que seu trabalho não está melhorando você ou as outras pessoas, faça um plano para trocar de trabalho.

Assistir menos televisão e trocar filmes e programas do tipo "besteirol" por outros que tragam ensinamentos e bons sentimentos também é muito importante.

Ambientes ligados à vícios, como bares e casas noturnas também não nos ajuda muito, pensando em nosso Eu Superior.

Não estamos sugerindo que ninguém vire santo e sim, reflita sobre o que faz a diferença em nossas vidas.

Os jovens são o principal alvo do modelo consumista, onde reina o vazio existencial. São presas fáceis para a indústria de bebida e demais drogas. Vejam como os barzinhos ficam lotados nas noites das cidades...

Não adianta esperar dos governos uma mudança profunda na sociedade. Esta mudança ocorre quando o cidadão comum desperta para uma vida mais elevada e cheia de significados superiores. A boa notícia é que isto pode fazer com que precisemos de menos dinheiro e então poderemos trabalhar menos e viver mais.

Faça um teste. Escreva em um post-it todo pensamento superior que você tiver no dia e cole-o na porta da geladeira. Se ela começar a ficar cheia, isto será um bom sinal.

O blog liderança educadora irá oferecer um programa de life coaching gratuito para quem estiver em busca da sua Missão Superior. Está interessado? Então aguarde mais informações.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Vocação e a escolha do nosso ofício


Para escolhermos nossa profissão é fundamental termos clara nossa Missão Superior e sabermos nossa vocação. Sobre a Missão superior, não trataremos agora, mas queremos falar um pouco sobre nossa vocação.

Vocação, vem do latim, "vocare", que significa "chamar". Logo, vocação é um chamado que recebemos.

Para sabermos qual é nossa vocação, precisamos responder a três perguntas:

1. O que gostamos de fazer?

Significa aquilo que não fazemos por obrigação e podemos aceitar fazer sem ganhar nenhuma recompensa financeira. O trabalho voluntário está ligado a esta definição. Gostamos de fazer algo que nos motiva e que exerce em nós um grande atração.

Quando uma pessoa está fazendo algo que gosta, aos poucos surgem outras pessoas para ajudá-la na empreitada. É como se fosse criada uma rede irresistível de apoio de pessoas com a mesma afinidade que nós.

2. O que queremos fazer?

Isto tem a ver com um dever que fala mais alto dentro da gente. Muitas vezes, fazer algo pode não trazer uma satisfação imediata, mas podemos ter um motivador ligado aos nossos valores essenciais. Podemos querer arrumar coisas erradas, mesmo tendo barreiras difíceis e muitos obstáculos.

Normalmente, queremos fazer algo que representa uma causa para nós. Nossa bandeira para a vida!

3. O que fazemos bem?

Representa aquilo que fazemos sem esforço algum. Como se fosse um "presente" que recebemos do Universo. O Neymar certamente não precisou treinar infinitas horas para ter o seu talento para o futebol.

Existem muitas coisas que fazemos bem, mas muitas delas são esquecidas pelo caminho ou até mesmo, nunca são desenvolvidas. Uma pessoa com grande talento para a música, mas que nunca teve acesso a aulas ou a instrumentos musicais, provavelmente ficará com esta capacidade adormecida.


Nosso blog sugere que você reflita sobre estas três perguntas para escolher seu caminho profissional ou mesmo sua atividade voluntária e jamais, jamais mesmo, escolha algo apenas pelo dinheiro que ele poderá lhe trazer. Isso significa vender a alma e a recompensa certamente não é vantajosa.

Até...

Fonte: Isasa, Michel Echenique - A Vocação Nossa de Cada Dia - Belo Horizonte: Nova Acrópole, 2010.


domingo, 24 de julho de 2016

Uma mantinha, um banquinho e um violão



Uma manta é igual a um velho amigo. Por mais que esqueçamos dele, quando precisamos, ele está lá, pronto pra nos confortar.

Nossa amiga manta nos acompanha no sofá da sala, comendo pipoca e assistindo Game of Thrones...

E quando temos preguiça de pegar o edredom, ela vai pra cama com a gente sem perguntar se é certo ou não...

Ir com a manta pro barzinho não é algo muito trivial, mas se a convidarmos, ela irá, sem frescura alguma.

E ela ainda aceita aquecer mais uma pessoa além de nós, ao mesmo tempo, o que mostra seu espírito desencanado.

Muitas vezes a gente morre e a manta fica! E ai, nossa família acaba dando pra alguém porque não gosta de guardar coisas de defunto,

Mas o que importa, é como você conquistou aquela sua velha e boa mantinha e os momentos bons que passou com ela.

Os índios norte-americanos dizem que uma manta pode ser um objeto de poder. Então, você pode conversar com ela e pedir que atenda seus desejos mais secretos,,,. Será? 

Vou tentar, mas não posso revelar o que pedirei. Isso é apenas comigo e minha manta.

domingo, 17 de julho de 2016

Você já começou a cumprir as promessas do Réveillon de 2016?


Já estamos no segundo semestre de 2016. Você já cumpriu alguma das promessas que fez no início do ano, quando pulou as sete ondas vestido de branco e com uma garrafa de espumante nas mãos?

Se ainda não, fique tranquilo. A melhor coisa a fazer é escolher aquela promessa que realmente irá fazer diferença em sua vida. O que está pegando? Aonde está apertando o calo?

Será sua saúde, que está sendo um pouco esquecida? Ou então, os estudos que precisam ser retomados? Talvez sua vida profissional que anda meio empacada? Ou será que você precisa dedicar mais tempo aos relacionamentos?

A dica é você escolher apenas algo, aquilo que irá melhorar significativamente sua vida e mãos a obra!

Escreva numa folha de papel o nome da promessa a ser cumprida, logo no topo da folha. Depois escreva cinco tarefas que você fará para atingir seu objetivo.

Por exemplo, se a promessa for perder dez quilos, escreve na ordem quais tarefas serão necessárias. Por exemplo, visitar um médico especializado, fazer exames, elaborar uma dieta, iniciar na academia...

Em cada tarefa coloque a data prevista de realização e mantenha a folha próxima dos seus olhos. Que tal na porta da geladeira? Se a tarefa for perder peso, certamente ter a promessa anexada na porta da geladeira irá servir de alerta na hora que você for comer aquele pudim de leite condensado que está te esperando...

Cada vez que você cumprir uma tarefa da sua promessa, risque-a com uma caneta vermelha!

Depois que você conseguir cumprir sua primeira promessa, poderá pensar em mais alguma que seja importante. E assim, seguimos em frente.

Todas as pessoas são bem intencionadas quando fazem promessas, mas o medo de sofrer ou passar algum tipo de privação faz com que sua realização seja adiada indefinidamente.

Tenho um amigo que sempre me fala que precisa trocar de emprego e voltar a estudar, mas ouço isso dele há mais de vinte anos.

Falta de vontade? Preguiça? Acredito que não. Talvez seja apenas falta de um método adequado.

Daqui a pouco já irão começar novamente as propagandas de Natal...

sexta-feira, 15 de julho de 2016

São Paulo ganha novo restaurante vegano repleto de opções de comida crudívora


Funcionando há pouco mais de um mês em Perdizes, um dos mais conhecidos bairros da capital paulista, a Casa Raw é um restaurante vegano com alguns diferenciais.
A casa oferece refeições, sucos naturais, sobremesas, lanches, salgados e saladas. Tudo com maioria de ingredientes orgânicos, sem glúten e com muitas opções de comida viva, crudívora. Apesar do nome remeter a um local que só vende comida crua (raw, em inglês), por lá é possível experimentar feijoada vegana acompanhada de arroz e couve refogada, entre outros pratos cozidos. Coxinhas e quiches também fazem parte do cardápio.
É possível se sentar para almoçar em um jardim arborizado e com bastante verde, o que é quase um luxo em São Paulo. A Casa Raw abre durante todo o dia (das 11 às 19 horas), mas apenas de segunda a sexta-feira.
Durante a tarde a dica é experimentar um açaí especial (sem xarope de guaraná) e também um brownie crudívoro da casa. O doce é preparado com castanhas-do-pará, tâmaras, macadâmias, cacau e especiarias.
Serviço
Casa Raw
Endereço: Rua Dr Franco da Rocha, 515 – Perdizes – São Paulo-SP
Facebook: www.facebook.com/casarawsp
Telefone: (11) 94488-2221


Horário de funcionamento:
Segunda a sexta-feira das 11 às 19 horas
Sábado e domingo é fechado

quarta-feira, 13 de julho de 2016

Você sabe qual é sua Missão Superior?



A Terra é um planeta problemático. Temos milhões de pessoas morrendo de fome, enquanto 40% dos alimentos produzidos são jogados no lixo. Guerras em nome de Deus e milhões de refugiados a procura de uma Pátria.

No mundo político e empresarial, casos cada vez mais escandalosos de corrupção e má gestão, desperdiçando valiosos recursos públicos, frutos dos impostos que pagamos com nossos salários.

Recursos naturais, como água doce e florestas são consumidos de forma inconsequente em virtude de uma produção de alimentos inadequada, em nome de um Agronegócio de sucesso bastante questionável.

Nosso sistema educacional produz conteúdos profissionalizantes, mas pouco edificantes. A preocupação não é formar pessoas conscientes e mobilizadas na melhoria das condições de vida do planeta, mas sim, bons consumidores de uma máquina produtora de mercadorias e lixo que fabrica de forma linear, enquanto a vida possui uma lógica circular.

A televisão "que me deixou burro muito burro demais..." tem como papel nos distrair para que assim possamos continuar a viver nessa máquina enlouquecedora com um mínimo de sanidade.

E se precisarmos de remédios antidepressivos, não há problema. Uma indústria da doença produz milhares de marcas para atender do netinho ao vovô...

A boa notícia é que não precisamos viver como uma massa conformada e assumirmos nosso protagonismo no mundo. Todos nós temos uma Missão Superior, algo que apenas nós podemos fazer e com vocação para isso.

O foco não é a carreira e sim a possibilidade de vivermos nosso Sonho de Vida! Nossa contribuição para um mundo melhor.

E nossa Missão Superior pode possuir três etapas: pode estar direcionada inicialmente a nós mesmos, ao nosso preparo para a jornada, ou a nossa relação com o outro e, numa fase superior, pode ser uma ação que irá impactar a comunidade ou mesmo toda a sociedade.

Nossa Missão Superior ativa três dimensões mais elevados dos seres humanos, ou seja, nossa mente abstrata, que é a capacidade de pensar em projetos e ações com objetivos elevados e transformadores, além da mente intuitiva e finalmente, do estado "Atman", a capacidade de nos sentirmos unidos ao Todo.

Existem técnicas para descobrirmos Nossa Missão Superior, que partem do autoconhecimento e que utilizam também os fundamentos das quatro dimensões transformadoras de conhecimento em sabedoria: as Ciências, Artes, Filosofia e as Tradições.

Todos podem realizar sua Missão Superior. Para tal é preciso coragem e determinação. O sintoma de que já está na hora de pensarmos nisso é um sentimento de vazio existencial que faz com que não achemos mais graça e sentido na nossa velha vidinha...

Aventure-se!!!







sexta-feira, 8 de julho de 2016

Os Casais no Eneagrama: Ela tipo 3, ele tipo 8


Kátia é um tipo 3, competitiva, focada em desempenho, buscando seu lugar no mundo.

Émerson é um tipo 8, líder, competitivo, preocupado em abrir seu espaço no mundo.

Formam um casal com muita energia para a ação. Desempenho, projetos, conquistas, são palavras presentes na vida dos dois.

Conflitos fazem parte do cotidiano de Kátia e Émerson e tentam equilibrar a procura pelas conquistas com a harmonia conjugal. Uma batalha contínua. Algumas vezes a coisa fica feia, mas eles conseguem focar naquilo que os unem.

No Eneagrama, os dois tipos possuem uma forte energia para criação e são tipos que não conseguem passar desapercebidos.

Kátia é executiva, gerente de contas de uma consultoria multinacional.

Émerson é diretor de uma grande construtora.

Será que a força transformadora do casal irá ajudar na vida a dois?

Você conhece algum casal assim?

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quarta-feira, 22 de junho de 2016

Os Casais no Eneagrama: Ele tipo 6, ela tipo 2



Sara é um tipo 2, generosa, altruísta, em busca de uma vida onde possa fazer a diferença e contribuir para um mundo melhor.

Nauro é um tipo 6, amigo, leal companheiro, pensamento rápido, em busca de deixar as coisas mais fáceis e estruturadas para atender as pessoas.

Formam um casal com muita energia de servir. O trabalho em prol dos outros do tipo 2 pode ser potencializado pela energia criativa e de compartilhamento do tipo 6?

Sara e Nauro possuem uma intensa vida social e sua casa está sempre repleta de amigos. Seus finais de semana são voltados à família, além de diversos trabalhos sociais que fazem. Servir e compartilhar, um caminho natural ao 2 e 6...

Um desafio para ambos é aprender a dizer não. Sempre tem alguém para ajudar e muitas vezes isto os deixa em situações complicadas. Assumem compromissos que não são seus e querem muito mudar isso em suas vidas.

No Eneagrama, os dois tipos possuem caminhos que podem ser comuns, apesar de não estarem formalmente ligados. Sua busca é equilibrar momentos para si e momentos para os outros.

Sara é assistente social. Trabalha em um hospital público.

Nauro é designer. Desenvolve projetos para interiores.

Será que a energia voltada para o outro nos dois casos poderá evitar que o casal invista também neles próprios?

Você conhece algum casal assim?

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quarta-feira, 15 de junho de 2016

Os Casais no Eneagrama: Ela tipo 1, ela tipo 7



Lisa é um tipo 7, brincalhona, pensamento rápido, energia alta, em busca de uma vida cheia de alegria, amizades e aventuras.

Natalie é um tipo 1, organizada, pensamento estruturado, idealista, em busca de melhorar o mundo.

Formam um casal cheio de pique. A energia cativante do tipo 7 com o poder transformador do tipo 1.

Lisa torna a vida de Natalie mais colorida com espaço para a aventura e o lúdico. Natalie consegue ancorar o espírito voador de Lisa para que transforme ideias em projetos de vida. Yin e Yang juntos de forma compartilhada...

Buscam um vida feliz, com simplicidade, amizade e cumplicidade. O desafio é vencer os pontos cegos que todos relacionamentos possuem..

No Eneagrama, os tipos 1 e 7 estão ligados, servindo de ponto de equilíbrio, mas que também podem virar um ponto de sombra.

Lisa é publicitária. Trabalha com criação.

Natalie é analista de sistemas. Desenvolve projetos de TI.

Pode a busca pela perfeição conviver em harmonia com a aventura pura?

Você conhece algum casal assim?

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terça-feira, 14 de junho de 2016

Os Casais no Eneagrama: Ela tipo 4, ele tipo 5



Lúcia é um tipo 4, sensível, criativa, idealista, espiritualizada, em busca de um sentido superior pra sua vida.

Gregório é um tipo 5, intelectual, investigador, mente agitada, em busca de entender o mundo.

Formam um casal muito interessante. A mágica do tipo 4 com a razão do tipo 5.

Lúcia é o porto seguro da alma inquieta de Gregório. Ele é a referência de Lúcia num mundo tão sem referências...

Querem viver a vida juntos. Mas a visão de mundo de cada um, muitas vezes os coloca em lados opostos.

Como fazer para Gregório se abrir ao mágico e ao místico?

Como conseguir que Lúcia mantenha-se ancorada na razão nos momentos necessários?

Gregório e Lúcia são professores. Ele ensina matemática e ela, música.

Música combina com matemática? Parece que sim. E o resultado são as mais lindas sinfonias...

Você conhece algum casal assim?

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Como avaliar a qualidade de uma Universidade Corporativa?


No mercado corporativo, virou moda a criação de universidades corporativas. Todas as empresas querem ter suas entidades de ensino corporativo, com suas diversas escolas do conhecimento.

Mas como avaliar a qualidade dessas entidades? Como saber se realmente estão cumprindo seu papel educacional e não são apenas o velho departamento de treinamento com cara nova?

Pensando nesse dilema, lancei recentemente um livro que busca criar parâmetros para avaliar as universidades corporativas. Não basta avaliar se o coffee-break estava gostoso ou se o professor encantou a turma.

A proposta possui uma abordagem transdisciplinar e a criação de três indicadores de alinhamento: estratégico, ecológico e andragógico. A universidade é avaliada como um todo e todos os diversos públicos são convidados a participar da avaliação.

O livro já está disponível no site da editora.

Acesse: http://qualitymark.com.br/como-avaliar-universidades-corporativas

Boa leitura!

sexta-feira, 10 de junho de 2016

Os Casais no Eneagrama: Ela tipo 8, ele tipo 9


Amanda é um tipo 8, assertiva, determinada, em busca de autonomia e realização pessoal.

Paulo é um tipo 9, tranquilo, pacato, adora assuntos espirituais.

Um belo casal. A força do tipo 8 e a capacidade integradora do tipo 9.

Os dois se completam. Paulo adora o gênio forte de Amanda. Amanda ama o jeito apaziguador de Paulo.

É muito comum tipos com energias opostas buscarem um ao outro.

A energia é oposta mas os objetivos são os mesmos.

Amanda e Paulo abriram um restaurante natural. Ela administra o negócio e ele cuida da cozinha.

Amanda busca a energia do tipo 2 para focar sua energia também no outro. Paulo busca a energia do 3 para ampliar sua capacidade empreendedora.

Você conhece algum casal assim?

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sábado, 4 de junho de 2016

Visionário, o quarto caminho da Liderança Educadora




Lucas entrou atabalhoado na maternidade. Seu sogro ligou pra ele às 2h da manhã dizendo que estavam levando Patrícia para a maternidade. Parece que Pedro estava dizendo ao mundo que era chegado o momento. O maior medo de Lucas era não estar presente no nascimento do seu filho e confirmar sua fama de ausente.

Ao chegar à recepção foi informado que Patrícia estava sendo observada e já tinha quase a dilatação necessária ao nascimento. Então ele chegou ao quarto, onde seus sogros também estavam esperando e encontrou uma mulher serena com um semblante de paz.
Você está bem?” - indagou Lucas.

“Sim, acho que chegou a hora do Pedro nascer” – disse Patrícia.

“Que bom que cheguei a tempo. Quero muito estar ao seu lado no nascimento do nosso filho” – afirmou com segurança, nosso herói.

“Sempre há tempo para estarmos presentes, né, Lucas?” – disse Patrícia com um olhar de desconfiança.

Então o médico de Patrícia entrou no quarto para examiná-la. Lucas e seus sogros esperaram do lado de fora e foram informados de que Patrícia seria levada para a sala de cirurgia.

Lucas ficou observando sua esposa sendo levada pela equipe de enfermagem e um aperto em seu peito deixou o rapaz sem palavras, enquanto Patrícia sumia pelo corredor.

Quando Lucas espera na sala ao lado da ala de cirurgia começava a refletir sobre as mudanças que ocorreram em sua vida. Ele tinha começado uma nova etapa profissional. Sentindo-se um “copo cheio”, nosso executivo começou seu trabalho de forma destemida ou como ele mesmo acabou reconhecendo, como um animal desgovernado.

Gastou muito dinheiro, não ouviu a ninguém, deu pouca atenção às pessoas e aos relacionamentos e ficou sozinho, com seu emprego na berlinda. Após quase sucumbir, teve um colapso e foi apresentado ao Caminho Quádruplo e sua epopeia. Aprendeu o posicionamento do Guerreiro, o envolvimento Educador do Mestre e a abordagem efetiva e saneadora do Guerreiro.

Lucas se lembrava de ter usado também as potencialidades do Visionário. Este arquétipo nos mostra que apenas a Verdade pode aquietar nossos corações e nos mostrar a Visão de nosso futuro. Criatividade não é apenas ter ideias inovadoras, e sim, entender que para chegarmos a algum resultado precisamos ser autênticos e não abandonarmos a nós mesmos.

O abandono de nossa Essência ocorre em três situações.

Quando renunciamos a nós mesmos por amor alguém.

Quando renunciamos a nós mesmos para obtermos aceitação ou aprovação de alguém.

Quando renunciamos a nós mesmos para mantermos a paz, o equilíbrio ou a harmonia.

Em algumas tradições xamânicas, quando renunciamos a nós mesmos, eles dizem que renunciamos a falar a língua do espírito e deixamos nosso coração fraco. Isso faz com que nos tornemos dissimulados, manipuladores e estrategistas de objetivos ocultos. O ambiente empresarial está repleto de pessoas que perderam a língua do espírito e deixaram seu coração enfraquecer. A fúria e o autoritarismo são os melhores exemplos de líderes fracos, perdido em sua Essência.

Lucas começava a sentir-se autêntico novamente. Buscou as pessoas que antes desprezara e os chamou para trabalhar um projeto juntos, onde todos ganhariam. Uma nova, mas discreta campanha foi criada e nos produtos desenhados por Lucas foram promovidos juntamente com o portfólio atual da empresa.

Finalmente as vendas começaram a aparecer. Lucas havia conseguido desenhar um case de “sucesso”, aquilo que antes ele buscava de forma desgovernada, e que agora nosso executivo do perfil 3 do eneagrama, começava a experimentar de forma firme e sustentável. Ao abrir-se para a verdade e a autenticidade, o tipo 3 caminha para trilha do tipo 6 e abre-se à confiança e o poder dos relacionamentos.

Lucas descobrira que uma empresa somente pode ser visionária quando se posiciona corretamente, promove alianças, educa todas as partes envolvidas e cura as chagas que surgem no caminho.

Pessoas “copo cheio” nunca serão visionárias e inovadoras. Animais desgovernados são apenas mais uma parte acéfala de um mundo corporativo cada vez mais insano e sem propósito.

Lucas sentiu-se renascendo para novas possibilidades em sua vida e enquanto refletia sobre seus últimos meses, recebeu a notícia que tanto esperava. Pedro havia chegado...

Quando ele entrou no quarto e pegou seu filho pode perceber na prática o aprendizado que havia recebido recentemente. Uma criança com o semblante sereno de Patrícia. Foi essa sua percepção e que agora estava nos seus braços para que pudesse ser amada, educada e encaminhada para uma vida cheia de aventuras e aprendizados.

 (três meses depois)

 Lucas, Patrícia e Pedro entraram no aeroporto com muitas malas e muitos sonhos. Depois que o ciclo se fechou no trabalho de Lucas, ele entendeu que tinha muito ainda a estudar e que seria importante para ele e sua família um novo começo nos horizontes no Hemisfério Norte.

Nosso protagonista havia sido aceito para lecionar em uma pequena universidade em Vancouver. Patrícia aceitou prontamente abandonar seu emprego e irem juntos conhecer uma nova cultura e novas possibilidades nas terras distantes do Canadá.

Lucas sabia a importância do aprendizado recebido e ansiava uma postura nova em sua vida. Agora, ele queria continuar estudando e convivendo com culturas diversas. Mas Lucas tinha certeza que nos laços com sua esposa e filho ele buscaria a força que direcionaria seus esforços de crescimento pessoal.

Ao encontrar-se consigo mesmo, Lucas teve a possibilidade de se achar como pai e companheiro e agora vislumbrava a possibilidade de ser um cidadão planetário e atuar na mudança das mentalidades das comunidades, corporações e sociedades.

Nosso amigo viajante era agora um aprendiz e sentia que seu caminho estava mais leve ao deixar para traz o peso de coisas que não lhe traziam valor algum e ao preencher o espaço por aquilo que realmente importava e não pesava nem um pouco.