segunda-feira, 23 de novembro de 2015

10 pontos que diferenciam Tite dos outros líderes (técnicos)


As pessoas perguntam por que o Tite conseguiu montar um time como o do Corinthians de 2015. 

Milagre certamente não é. Veja alguns pontos que o diferenciam dos outros técnicos:

1 Com ele não tem “jogadores amiguinhos”. Joga quem está melhor. Meritocracia.

2 Foi humilde ao reconhecer que era um ”retranqueiro” e foi estudar o que havia de mais moderno no futebol.

3 Conseguiu entender a forma de pensar dos jogadores de futebol.

4 Evitou as “panelinhas” por meio do exemplo e da transparência.

5 Fez um contrato sem multa rescisória e assim, o clube não ficou refém dele.

6 Vive seu trabalho intensamente sem que isso se torne um fardo.

7 Não atuou como um “professor Pardal” e valorizou os sentimentos e a arte futebolística.

8 Conseguiu tirar o máximo de toda a equipe, inclusive os reservas.

9 Não fica cobiçando o emprego do Dunga.

10 Mostrou que até mesmo no futebol  é possível encontrar um propósito maior, que extrapola o ganhar dinheiro.

segunda-feira, 16 de novembro de 2015

A dieta mindfulness


Outro dia, quando estava entrando no escritório, vi uma movimentação não muito usual na mesa de uma assistente muito querida na empresa. Várias pessoas estavam ao seu redor e falavam alto e a abraçavam calorosamente. Bingo! Só podia ser o seu aniversário.

O que me chamou a atenção foi o generoso pacote de bombons na mesa dela. As pessoas passavam, conversavam um pouquinho e levavam um irresistível bombom recheado para seus postos de trabalho. Alguns levavam dois... Para aquela fominha da tarde, sabe?

Comecei a notar que na maioria das mesas havia um pacote de biscoitos, doces e outras guloseimas para comer na hora que a fome apertasse. E as pessoas costumam comer trabalhando em frente ao computador e por isso, comiam exageradamente.

Tudo aquilo que fazemos sem dar 100% de atenção, sai mal feito. Quando comemos sem dar foco para a refeição, comemos demais, porque estamos no piloto automático.

Gurdjieff, um pensador armênio, pai do eneagrama, dizia que nós somos uma carruagem. O corpo é sua estrutura física e não tem vida própria. Ele é movido pelos cavalos, nossas emoções, que se não forem bem conduzidas pelo cocheiro, nossa mente, nos levarão para qualquer lugar. Mas a figura mais importante é o passageiro, nosso EU Maior, nossa Alma. Ele é que deve guiar a carruagem. Mas isso exige atenção plena, ou mindfulness.

Vivemos na era da gula e do desperdício. Fazemos coisas demais, comemos e bebemos demais, assistindo muita televisão e nos comprometemos com muitos projetos.

Nas empresas as coisas tomam uma dimensão ainda maior porque o que importa é “performar”. Assim ganharemos nosso bônus, seguindo a cartilha da meritocracia.

Mas muita coisa que fazemos não é importante. Em suma, todo projeto deveria atender a três princípios: ajudar o cliente, desenvolver o colaborador e melhorar a vida das pessoas no planeta. E o acionista? Certamente será bem recompensado se os outros três princípios forem atendidos.

Mindfulness. Atenção plena. Vida plena. Caminho cheio de possibilidades.

Para tal, é preciso esvaziar a sacola daquilo que não é importante. E experimentar novas trajetórias.

Em vez de bombom, frutas... Em vez de um monte de projetos, efetividade... Em vez de engolir sapos, coragem para mostrar aquilo que emperra as coisas no trabalho.

Mindfulness, atenção plena para aquilo que irá mudar a vida das pessoas que são importantes para nós, nossos clientes, nossa família e nossos amigos.


E ainda vai sobrar tempo para caminharmos, lermos um bom livro e corrermos na praia com nosso cachorro. E o melhor, nada disso engorda! 

domingo, 8 de novembro de 2015

Mulheres abrem mão da pensão para se livrarem do marido


Semana passada uma amiga me enviou uma mensagem no whatsapp. Ela estava radiante porque finalmente havia conseguido tirar o marido da casa dela. Foram anos de sofrimento físico e psicológico. Uma tortura de dar inveja aos "senhores da Inquisição" da Europa medieval.

O que me chamou a atenção é que ela, apesar de ter dois filhos pequenos, não iria receber pensão. Perguntei-lhe se tinha ido à Justiça para reivindicar seus direitos e ela respondeu: "não quero mais briga. Irei cuidar deles sozinha".

Ela não é a primeira pessoa que conheço que cuida dos filhos sem a ajuda dos maridos ou companheiros. É incrível como existem "pessoas" rasteiras que além de agredirem física e psicologicamente suas mulheres ainda se aproveitam da sua fragilidade e deixam sua família passando necessidades.

Não adianta recriminá-las, pois somente elas sabem o que passaram com seu algozes e a sensação de liberdade vale mais do que qualquer valor monetário.

Contudo, para aquelas que se sentirem fortes para lutar pelos seus direitos, é importante divulgar que existe um serviço gratuito para atender as mulheres nesta situação. Basta entrar com um pedido de pensão alimentícia junto a Vara de Família local. Não é preciso nem contratar advogado.

Saiba mais no link: http://www.tjsp.jus.br/Institucional/PrimeiraInstancia/InformacoesGerais/