terça-feira, 9 de fevereiro de 2016

Mais batuque e menos barraco


Devo confessar que a parte mais engraçada do desfile das escolas de samba é a apuração. Choro, desespero, reza e mais um vez, neste ano quebrou o maior pau...

Escutei um presidente de escola dizendo: "a gente se esforça, faz o maior sacrifício para virmos aqui e sermos roubados!!!" Mas a pergunta é: qual a importância de ser a campeã? Ficar em segundo em função de um problema técnico em algum carro alegórico vai tirar a beleza do desfile? Ou vai diminuir o esplendor da passista, a melodia do samba ou a alegria contagiante do público em êxtase?

Sou a favor de acabar o concurso. As escolas desfilam sem ter que serem julgadas. Deixem para o imaginário popular o julgamento. Permitam que o delírio dos amantes do Carnaval faça o julgamento. Que as arquibancadas sacramentem aquilo que os carnavalescos conceberam.

Imaginem como o desfile seria mais leve sem aquela pressão por tempo, evolução, harmonia...

Meritocracia até no Carnaval é demais!

Se não for assim, todo ano será 60 minutos de folia para o restante do tempo de agonia.

Deixem para as empresas a competição. Que o samba seja apenas paixão!

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