quinta-feira, 3 de novembro de 2016

A Geração Millennials não existe. Somos todos da mesma geração.



Todos já ouviram falar dos boomers, geração X, Y ou millennials. Parece ser uma unanimidade que as novas gerações são mais impacientes, adoram tecnologia, valorizam a qualidade de vida e querem ser donos do próprio nariz.

Quando falamos que as novas gerações são mais descoladas, fica a impressão que eles nascem com algo diferente em relação a nós, cinquentões ou quarentões. Contudo, isso parece ser mais uma grande falácia.

Dividir as pessoas em gerações talvez seja uma forçada de barra. Os anseios e a busca interior de todas as pessoas são iguais, independente se nasceram nos anos 60, 70, 80, etc.

O que mudou nas pessoas jovens, é que nasceram num mundo mais conectado, tiveram pais menos autoritários, além de acesso a conhecimentos inatingíveis aos ”tiozões” de plantão.

Pessoas jovens, que vivem num ambiente de liberdade e com acesso irrestrito aos conhecimentos do novo tempo, certamente serão impacientes, descolados, preocupados com o meio ambiente e com sua carreira, que terá que ser rápida e aguda.

Mas a chamada nova geração ainda não teve respondidas as questões que realmente importam: qual seu papel no mundo? Para onde sua jornada os levará? Por que estão neste planetinha aqui e agora?

As escolas hoje e na época do grupo escolar, não conseguem responder as questões humanas universais. Apenas formam pessoas para o trabalho e para o consumo, que move o mundo, não é?

Então, não importa a década em que nascemos. Temos os mesmos problemas existenciais para sanar.

A diferença é que hoje nossos filhos podem levar suas namoradas ou namorados para dormir nos seus quartos, sem que a casa caia.


Afinal, nós, os boomers, temos mais o que fazer do que infernizar nossos rebentos. Precisamos tirar o atraso daquilo que não fizemos quando estávamos no colegial técnico.

sexta-feira, 14 de outubro de 2016

Devo ter um carro ou andar de Uber?


Ter um carro sempre foi uma meta para os jovens com mais de dezoito anos e era quase como ritual de passagem da adolescência para a vida adulta.

Com o crescimento urbano, engarrafamentos, custos elevados para comprar e manter um carro e o advento dos aplicativos como o Uber, as pessoas começam a se perguntar se ainda vale a pena ter um carro.

Recentemente, vendi meu carro e comprar outro parecia uma decisão óbvia. Mas, ao fazer contas e comparar com outras alternativas, descobri que ter outro carro não era mais a única opção que tinha.

Fiz uma planilha comparativa onde analiso as duas possibilidades: comprar um carro ou andar de Uber. Moro perto do trabalho e rodo apenas 10 quilômetros ao dia.

Na primeira opção, comprar um carro, estimei um veículo no valor de 70 mil reais. Ao final de um ano, o saldo do valor que investi será de 56 mil, ou seja 20% de depreciação. E irei gastar durante o ano, quase 18 mil com impostos, seguro, combustível, estacionamento, manutenção, etc.

Na segunda opção, pegar os mesmos 70 mil e em vez de comprar um carro, andar de Uber, terá como resultado um saldo do valor que investi de 79 mil, pois deixarei o dinheiro aplicado. Logo, estarei trocando uma perda de 20% por um ganho de mais de 12%. Além disso, o gasto como Uber durante o ano será de cerca de 11 mil reais.

Logo, no meu caso, não vale a pena ter um carro!

Veja o resumo:

Comprar um carro: capital final de 56 mil e gasto anual de 18 mil.

Andar de Uber: capital final de 79 mil e gasto anual de 11 mil.

Para pessoas que rodam mais para ir ao trabalho, a equação muda e pode ficar mais caro andar de Uber. Mas existem outras opções, como carona compartilhada, Uber Pool, que podem deixar a ida ao trabalho mais acessível.

Obviamente, ter um carro na garagem gera bem-estar e muitas pessoas ainda se sentem mais prestigiadas ao dirigir um moderno e sofisticado veículo de quatro rodas. Contudo, pensando racionalmente e tendo uma visão de sustentabilidade, a Era do Automóvel começa a ser questionada.

Certamente, a decisão caberá a cada pessoa.

Baixe a planilha que fiz e faça a comparação se no seu caso, é melhor ter um carro ou andar de Uber. A planilha possui dados variáveis e você poderá simular vários cenários.

Boa escolha!

https://www.sendspace.com/file/ewh2ek




domingo, 9 de outubro de 2016

O Parque Ibirapuera vai ser privatizado? E daí?


Com a nova administração da Cidade de São Paulo, surgem as medidas de impacto. Uma delas é dar concessão para a iniciativa privada explorar os parques de cidade e assim, livrar a prefeitura de pagar a conta.

Sou usuário do Parque do Ibirapuera e realmente ele poderia estar mais bonito. Mas não considero que esteja feio ou abandonado. É um parque charmoso, sim!

Se a iniciativa privada começar a geri-lo, terá que buscar fontes de receita para a conta fechar. Não há dúvida quanto a isso. Mas o que iria mudar no parque?

Certamente, a venda de alimentos e bebidas deverá ser alterada. Hoje, existem algumas lanchonetes meio precárias, um restaurante e muitos ambulantes, dos quais compro água de coco. Não há dúvida que a empresa gestora irá buscar receita com a venda de alimentos. E provavelmente irá expulsar os ambulantes que vivem do seu comércio lá. Com o monopólio, os preço devem subir. É só lembrar da venda de comida nos aeroportos. Um verdadeiro roubo.

O estacionamento também deverá ser alvo de receita e a zona azul, hoje existente, poderá desaparecer. Já posso imaginar aquelas cancelas automáticas nos diversos portões do parque e a gente, depois do treino, procurando onde pagar o estacionamento. Que também será mais caro.

Mas o item que mais me preocupa é o uso das áreas públicas para eventos e shows. Não quero ter que encarar mais um monte de propaganda e promoções de venda na minha corrida matinal! Já chega de sermos bombardeados nos shoppings e na TV. Também já consigo visualizar aquelas moças bonitas, de uniforme, promovendo produtos de beleza, salsichas e automóveis. Tudo pra gente gastar mais, além de ser uma forma de elitizar a frequência do local. Uma bobagem...

A ida a um parque público deveria inicialmente ser um momento de interiorização, já que passamos praticamente o tempo todo vivendo o mundo exterior e suas armadilhas e bobagens. As atividades ao ar livre deveriam nos conectar conosco mesmos e com as pessoas ao nosso redor. Promover atividades em grupo, com a família e a comunidade. Ser um local para a cultura da Paz, que tanto precisamos.

Não quero ter que frequentar mais um lugar para as empresas exporem suas marcas e produtos. Gerando mais estímulo ao consumo e ao distanciamento com nosso Eu Superior.

É preciso entender que a privatização não é a solução para todos os problemas brasileiros. O Central Park, em Nova York, é administrado por uma ONG e recebe doações dos ricos de plantão, vizinhos do parque. Essa pode ser uma boa alternativa.

O poder público tem a obrigação de promover o bem-estar e a qualidade de vida dos cidadãos. E isso passa por equilíbrio físico-emocional-mental-espiritual e o acesso aquilo que realente nos deixa pessoas melhores: a saúde, a confraternização e a busca por uma vida menos materialista.

Então, que tal pensar em alternativas comunitárias e não apenas comerciais? Que as empresas se unam nesta causa, mas sem a busca frenética de aumentar suas vendas no curto prazo. Isso sim, na minha opinião, é ser moderno e bom gestor.

Vamos correr?

terça-feira, 4 de outubro de 2016

7 passos para saber se seu trabalho está alinhado à sua Missão Superior



1. Reflita se seus principais valores estão alinhados à empresa onde trabalha.

2. Analise se você aceitaria exercer sua atividade profissional sem remuneração, caso pudesse abrir mão dela.

3. Verifique se é possível fazer a ponte entre seu trabalho e algumas melhorias que o mundo precisa.

4. Observe se seu trabalho contribui para deixar as relações mais transparentes e verdadeiras.

5. Pense se é possível deixar o ambiente e as pessoas mais bonitas com seu trabalho.

6. Veja se sua atividade profissional colabora para levar a justiça às relações humanas.

7. Perceba se seu trabalho promove o bem comum.

Caso não seja possível responder "SIM" a pelo menos 4 das 7 perguntas, reflita se vale a pena continuar na trilha profissional que você está percorrendo agora.




domingo, 2 de outubro de 2016

Administrar São Paulo como se fosse uma empresa privada é o caminho?


Hoje São Paulo elegeu seu novo gerente. Pelo menos é isso que João Dória sempre disse: "Não sou político. Sou um empresário, um gestor". E o povo paulistano comprou a ideia.

Não é difícil entender porque os cidadãos não aguentam mais os políticos, depois de tantos escândalos recentes, falta de boa administração da máquina pública e incompetência pra todos os lados.

Mas o caminho será tratar a cidade e suas necessidades como uma empresa?

Uma empresa, primeiramente, tem dono. Não é um ser coletivo que tenta atender de forma justa e igualitária aos anseios de seus componentes. Os objetivos estratégicos são definidos pela alta direção e pelo conselho de administração, que representa os acionistas, ou seja, os donos. E o foco é maximizar os resultados financeiros e expandir os negócios com olhos no futuro. Não existe o princípio do "bem comum".

Uma cidade possui um conjunto de prioridades muito diversificado. A divisão do orçamento do município segue uma lógica não baseada na eficiência e sim, no embate político. Por que direcionar recursos para creches e não para a saúde? Por que investir na periferia e não nos bairros nobres? A lógica não pode ser a eficiência.

Uma empresa contrata seus administradores pela competência, baseada na experiência passada, na formação acadêmica e nos resultados atingidos. Um prefeito escolhe seus secretários e subprefeitos baseado nos acordos políticos, senão, ele não consegue governar. E os vereadores? Como tratar um poder legislativo que está longe dos fundamentos corporativos?

E os funcionários públicos municipais? Serão tratados agora como executivos? Terão metas? Precisarão provar seu valor e competência para continuarem empregados? Terão que se reciclar e aprender idiomas, além de ter um MBA? Ou será a mesma máquina pública de sempre?

Será criado algum Conselho com Presidentes de empresas para ajudar na gestão da cidade? Talvez cada grande corporação pudesse cuidar de alguma área na cidade, como se fossem unidades de negócio. Uma grande empresa de planos de saúde poderia cuidar da Secretaria de Saúde? Algum grupo universitário ficaria com a Secretaria da Educação? Talvez alguma empresa de vigilância patrimonial pudesse cuidar da Secretaria da Segurança? Cada uma delas com metas e indicadores de desempenho. O que acham?

O Presidente de uma empresa é escolhido pelo Conselho de Administração, tendo como norteadores o perfil ideal e os objetivos a serem atingidos. São Paulo escolheu seu CEO baseado em alguns minutos de propaganda política e de uma imagem que foi aderente ao inconsciente popular.

Será uma interessante experiência avaliar a gestão empresarial de Dória no comando da Prefeitura de São Paulo. O mais instigante será pensar em quais métricas usar para avaliá-lo. Os fundamentos empresariais criarão uma cidade mais justa e equilibrada ou acentuará as desigualdades as quais o paulistano já está acostumado? Seremos mais felizes?

sábado, 10 de setembro de 2016

Últimas vagas, 2 turma!


Pessoal, existem ainda algumas vagas para a segunda turma do programa "Em busca da sua Missão Superior". No post anterior a este, existem todas as informações necessárias para você saber se este programa é ou não é para você.

O pessoal que fez a primeira turma já está se engajando neste e em outros projetos de Missão Superior. Vamos fazer uma grande Rede de pessoas interessadas em mudar a si mesmas e também o Resto do Mundo!



sábado, 3 de setembro de 2016

Programa Em Busca da Sua Missão Superior


PROGRAMA EM BUSCA DA SUA MISSÃO SUPERIOR

Viver nossa Missão Superior significa ser protagonista da nossa história, ouvir nosso chamado interior e agir para nossa própria melhoria, da comunidade em que vivemos e de todo ecossistema Terra, por meio do trabalho que nos traz realização e felicidade.

Público alvo: pessoas nas mais diversas idades que necessitem redirecionar suas práticas, tanto na esfera pessoal como profissional, em busca de uma vida com mais significado e contribuição para a melhoria das condições de vida no planeta.

Este programa tem algum cunho religioso?
Não. O programa não irá promover nenhum tipo de doutrina religiosa, mas irá incentivar a espiritualidade, que significa a conexão com nosso Eu Superior, o que irá potencializar nossa ação conosco mesmos e com a sociedade em que vivemos.

Este programa é algum tipo de terapia?
Não. Ele assemelha-se a um programa de coaching coletivo, que visa orientar as pessoas a encontrarem suas próprias respostas e caminhos. Contudo, esse direcionamento deverá trazer mais alegria e significado para os participantes, o que poderá ter efeito terapêutico.

Este programa é algum tipo de aconselhamento de carreira?
Não. Ele é mais profundo do que isso, pois não ficará apenas na dimensão superficial da ação profissional das pessoas. O resultado poderá clarear as decisões tanto profissionais como pessoais de cada um.

Quando o programa ocorrerá?
Serão nove sessões que ocorrerão nos meses de setembro a novembro de 2016, das 19h30 às 22h, na cidade de São Paulo, em local a ser divulgado em breve. Os encontros serão as terças-feiras nos dias: 20.9, 27.9, 4.10, 11.10, 18.10, 25.10, 1.11, 8.11 e 16.11 (única quarta).

Como será a metodologia do programa?
Serão discussões em grupo, com atividades de autoconhecimento, vivências e tarefas para construção do projeto da Missão Superior.

O programa terá algum tipo de custo?
O programa é gratuito e é o resultado da Missão Superior de um grupo de pessoas. Você terá apenas o custo de deslocamento até o local, que será de fácil acesso.

Quem irá conduzir o programa?
O programa terá como facilitadores um grupo formado por profissionais com vasta experiência em life coaching, consultoria, educação e desenvolvimento humano.

Como eu faço para me inscrever?
Primeiramente, verifique se você terá disponibilidade para participar de todos os encontros e principalmente, reflita se o programa proposto atende à sua busca interior. Então, envie um e-mail para contato@liderancaeducadora.eco.br e passe seus dados, telefone e em breve você receberá um contato nosso.


PROGRAMA

PRIMEIRO ENCONTRO
Integração e Desenho do Contexto
* Por que precisamos ter uma missão superior?
* Pilares do mundo em que vivemos.
* Aspectos críticos: consumismo, concentração de oportunidades,    degradação ambiental.
* Conflitos mundiais e o desenho geopolítico.
* Os sistemas educacionais como suporte à situação atual.
* A separatividade e o vazio existencial.

SEGUNDO ENCONTRO
Espiritualidade e Qualidade de Vida
* A constituição septenária do homem.
* Diferenças entre religião e espiritualidade.
* O uso dos elementos para o equilíbrio espiritual.
* Boas práticas para a espiritualidade e qualidade de vida.
* A conexão e inter-relação de tudo e de todos.

TERCEIRO ENCONTRO
Autoconhecimento
* Os nove tipos de personalidade no Eneagrama.
* Crenças e valores limitantes e impulsionadores.
* Ponto de stress e de equilíbrio
* O caminho espiritual dos nove tipos de personalidade.

QUARTO ENCONTRO
Missão Superior e as Quatro Dimensões da Atuação Humana
* As Ciências e a dimensão da verdade.
* As Artes e a dimensão estética.
* A Política e a dimensão da justiça.
* As Tradições e a dimensão do transcendente.

Seis questões para definir nossa Missão Superior
* O que gosto de fazer?
* O que faço bem?
* O que o mundo precisa?
* O que me orgulho na minha história de vida?
* Quais são as fases do meu desenvolvimento?
* Quais são meus valores essências?

QUINTO ENCONTRO
Armadilhas que impedem nossa Missão Superior
* Crenças limitantes.
* Foco no retorno financeiro de curto prazo.
* Preocupação com status.
* Pressão da família.
* Conflitos com o cônjuge.
* Problemas financeiros. A importância da educação financeira.
* Falta de capacitação.

O impacto positivo de nossa Missão Superior
* Em nós mesmos. Como seremos melhores a partir de nossa MS?
* Nos outros. Qual benefício que nossa MS trará para nosso grupo social, comunidade?
* No todo. Define-se todo, como o ecossistema chamado Terra.

Os recursos que precisaremos em nossa Missão superior
* Recursos materiais.
* Capital humano. Necessidades de pessoas para atender a MS.
* Necessidade de capacitação e desenvolvimento humano.
* Alianças estratégicas.
* Plano de Vida centrado em valores.

SEXTO ENCONTRO
Modelo de negócio
* Trabalho voluntário
* Empresa social / Projetos sociais
* Empresa tradicional

SÉTIMO ENCONTRO
Projeto da Missão Superior
O projeto da MS assemelha-se a um plano de negócios, pois será necessário definir:
* O que fazer? Produtos e serviços a serem realizados.
* Público-alvo? Pessoas impactadas pelo projeto.
* Recursos necessários.
* Canais de captação de recursos.
* Estrutura organizacional.
* Modelo de negócio.
* Fluxo de investimentos.
* Cronograma.

OITAVO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 1)

NONO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 2)