domingo, 4 de junho de 2017

Franchesco, o CEO mais disruptivo do nosso tempo


Parece que atualmente tudo é  disruptivo, ou seja, pode causar uma quebra radical no rumo natural das coisas.

Mas pouca coisa realmente é disruptiva. Arrisco a dizer que a chamada Revolução Digital não seja tão disruptiva como falam os especialistas. Ela é o aprofundamento de um processo que já vem ocorrendo há décadas. Então, comprar uma pizza via aplicativo ou conversar em rede com o mundo todo é apenas consequência do momento atual da evolução tecnológica. A energia elétrica e a penicilina foram muito mais disruptivas.

Ser disruptivo significa mudar a essência de nossas vidas. Fazer nossas vidas mais focadas naquilo que realmente importa. Espalhar felicidade e amor entre as pessoas, mesmo que isso vá contra os interesses de curto prazo de alguns.

Qual organização ou líder conseguiu ser realmente disruptivo e atender aos nossos anseios mais profundos, como a amizade e a conexão com nosso Eu Divino?

Vejo em Franchesco um desses poucos homens. Ele é um homem Santo porque fala ao coração dos homens. Ele é amado, como um Papa nunca foi antes, porque é simples e não se contamina pela riqueza absurda e pelos desvios de sua organização.

A vida simples é o maior sinal de algo que leva a disrupção. Tudo aquilo que complica mais a nossa vida e nos deixa mais longe do nossa Missão Superior é uma ameaça e não uma resposta.

Compramos coisas caras e inúteis e para isso nos endividamos. E temos que trabalhar mais para pagar nossas contas. E então, envelhecemos. E fica o sentimento que algo deu errado. E deu mesmo.

Franchesco fala da inclusão de todas as pessoas, da importância de cuidarmos do meio ambiente, e tem para os políticos e líderes corporativos a mensagem de que não é possível trabalhar para a humanidade e ao mesmo tempo ficar preso aos banquetes exuberantes e mansões suntuosas.

O mensagem não é contra os bens materiais, mas sim à armadilha da empáfia que costuma atingir os homens poderosos, que acabam por se enebriar pelas festas, eventos luxuosos e paparicação e se esquecem do objetivo real das suas posições, contribuir para a construção de um mundo mais justo e solidário.

Franchesco captou o verdadeiro significado da disrupção e consegue sobreviver num mundo de coisas superficiais e descartáveis. Um mundo líquido, nas palavras de Zygmunt Bauman. Aplicativos para celular são importantes e trazem conveniência, mas não deixam mais leve a mochila que todos nós temos que carregar todo santo dia.


Um comentário:

  1. Um olhar atento para a vida e suas manifestações naturais nos dão dicas do imenso universo criativo do qual somos parte e da importante tarefa de sermos de cuidarmos do mesmo. Tudo é transitório: a flor que embeleza,seca e se decompõe em átomos para agregarem- se novamente em outra forma, outro fenômeno de existência. Nosso corpo, que cumpre sua função e rapidamente também entra na dança da desagregação atômica, com o mesmo destino da flor. Diante da evidência clara desta transitoriedade material, temos a pista de que existe algo muito mais valioso do que acumular de forma mesquinha quinquilharias que nada mais são do que um aglomerado de átomos passageiro. Na natureza, tudo é beleza, tudo é equilíbrio, cuidado e amor. A grandeza do funcionamento dessas manifestações causam um profundo sentimento de reverência e humildade. Quanto mais nos atentamos para isso, menos a ganância faz sentido e mais sentimos que cada ser é sagrado, merecedor de tudo de bom que há neste planeta. O contrário do caminho luminoso é a prisão da satisfação imediata dos instintos, proteção ao território e aos insumos que podem ser " roubados" pelos demais. A inteligência, neste caso, nada mais faz do que servir a um apelo bestial e primitivo, tal como o animal selvagem: garantir o meu aqui agora, como se não houvesse amanhã. Esse comportamento num leão selvagem é aceitável, pois ele está preso à uma condição da qual não tem ferramentas para escapar... Mas... Que desculpa têm os humanos? Só resta a esperança de que não demore para que a " iluminação" atinja a todos.

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