domingo, 30 de novembro de 2014

Foi sem querer, querendo...


Chaves não fez parte da minha infância, e sim a Vila Sésamo, mas acompanhei seu papel na vida do meu irmão mais novo, dos meus filhos e de inúmeros outros jovens e marmanjos.

Seu humor era simples, infantil, e por isso mesmo encantava a todos. Está sendo chamado de Chaplin latino-americano, que acho um pouco de exagero, mas Chaves conseguia criar situações hilárias com temas do cotidiano.

Seu grupo também era sensacional. Seu Madruga, Chiquinha, Kiko...

Podemos dizer que Chaves era educativo? Acredito que sim. Do jeito dele.

O mais surpreendente era a simplicidade dos cenários, dos textos, que encantavam pela perfeita amarração e não pelo tamanho do orçamento.

Fazer mais com menos? Sim, isto que hoje é um desafio para todas as empresas, Chaves já fazia há muitas décadas.

Suas reprises continuarão a encantar os novos pequeninos por muito tempo. Isso é assim com tudo que é genial.

Quero deixar minha homenagem a todo este grupo encantador. Que sirvam de inspiração para aqueles que querem assumir seu papel na TV. É preciso menos merchan e mais criatividade. O público agradece.



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