terça-feira, 4 de outubro de 2016

7 passos para saber se seu trabalho está alinhado à sua Missão Superior



1. Reflita se seus principais valores estão alinhados à empresa onde trabalha.

2. Analise se você aceitaria exercer sua atividade profissional sem remuneração, caso pudesse abrir mão dela.

3. Verifique se é possível fazer a ponte entre seu trabalho e algumas melhorias que o mundo precisa.

4. Observe se seu trabalho contribui para deixar as relações mais transparentes e verdadeiras.

5. Pense se é possível deixar o ambiente e as pessoas mais bonitas com seu trabalho.

6. Veja se sua atividade profissional colabora para levar a justiça às relações humanas.

7. Perceba se seu trabalho promove o bem comum.

Caso não seja possível responder "SIM" a pelo menos 4 das 7 perguntas, reflita se vale a pena continuar na trilha profissional que você está percorrendo agora.




domingo, 2 de outubro de 2016

Administrar São Paulo como se fosse uma empresa privada é o caminho?


Hoje São Paulo elegeu seu novo gerente. Pelo menos é isso que João Dória sempre disse: "Não sou político. Sou um empresário, um gestor". E o povo paulistano comprou a ideia.

Não é difícil entender porque os cidadãos não aguentam mais os políticos, depois de tantos escândalos recentes, falta de boa administração da máquina pública e incompetência pra todos os lados.

Mas o caminho será tratar a cidade e suas necessidades como uma empresa?

Uma empresa, primeiramente, tem dono. Não é um ser coletivo que tenta atender de forma justa e igualitária aos anseios de seus componentes. Os objetivos estratégicos são definidos pela alta direção e pelo conselho de administração, que representa os acionistas, ou seja, os donos. E o foco é maximizar os resultados financeiros e expandir os negócios com olhos no futuro. Não existe o princípio do "bem comum".

Uma cidade possui um conjunto de prioridades muito diversificado. A divisão do orçamento do município segue uma lógica não baseada na eficiência e sim, no embate político. Por que direcionar recursos para creches e não para a saúde? Por que investir na periferia e não nos bairros nobres? A lógica não pode ser a eficiência.

Uma empresa contrata seus administradores pela competência, baseada na experiência passada, na formação acadêmica e nos resultados atingidos. Um prefeito escolhe seus secretários e subprefeitos baseado nos acordos políticos, senão, ele não consegue governar. E os vereadores? Como tratar um poder legislativo que está longe dos fundamentos corporativos?

E os funcionários públicos municipais? Serão tratados agora como executivos? Terão metas? Precisarão provar seu valor e competência para continuarem empregados? Terão que se reciclar e aprender idiomas, além de ter um MBA? Ou será a mesma máquina pública de sempre?

Será criado algum Conselho com Presidentes de empresas para ajudar na gestão da cidade? Talvez cada grande corporação pudesse cuidar de alguma área na cidade, como se fossem unidades de negócio. Uma grande empresa de planos de saúde poderia cuidar da Secretaria de Saúde? Algum grupo universitário ficaria com a Secretaria da Educação? Talvez alguma empresa de vigilância patrimonial pudesse cuidar da Secretaria da Segurança? Cada uma delas com metas e indicadores de desempenho. O que acham?

O Presidente de uma empresa é escolhido pelo Conselho de Administração, tendo como norteadores o perfil ideal e os objetivos a serem atingidos. São Paulo escolheu seu CEO baseado em alguns minutos de propaganda política e de uma imagem que foi aderente ao inconsciente popular.

Será uma interessante experiência avaliar a gestão empresarial de Dória no comando da Prefeitura de São Paulo. O mais instigante será pensar em quais métricas usar para avaliá-lo. Os fundamentos empresariais criarão uma cidade mais justa e equilibrada ou acentuará as desigualdades as quais o paulistano já está acostumado? Seremos mais felizes?

sábado, 10 de setembro de 2016

Últimas vagas, 2 turma!


Pessoal, existem ainda algumas vagas para a segunda turma do programa "Em busca da sua Missão Superior". No post anterior a este, existem todas as informações necessárias para você saber se este programa é ou não é para você.

O pessoal que fez a primeira turma já está se engajando neste e em outros projetos de Missão Superior. Vamos fazer uma grande Rede de pessoas interessadas em mudar a si mesmas e também o Resto do Mundo!



sábado, 3 de setembro de 2016

Programa Em Busca da Sua Missão Superior


PROGRAMA EM BUSCA DA SUA MISSÃO SUPERIOR

Viver nossa Missão Superior significa ser protagonista da nossa história, ouvir nosso chamado interior e agir para nossa própria melhoria, da comunidade em que vivemos e de todo ecossistema Terra, por meio do trabalho que nos traz realização e felicidade.

Público alvo: pessoas nas mais diversas idades que necessitem redirecionar suas práticas, tanto na esfera pessoal como profissional, em busca de uma vida com mais significado e contribuição para a melhoria das condições de vida no planeta.

Este programa tem algum cunho religioso?
Não. O programa não irá promover nenhum tipo de doutrina religiosa, mas irá incentivar a espiritualidade, que significa a conexão com nosso Eu Superior, o que irá potencializar nossa ação conosco mesmos e com a sociedade em que vivemos.

Este programa é algum tipo de terapia?
Não. Ele assemelha-se a um programa de coaching coletivo, que visa orientar as pessoas a encontrarem suas próprias respostas e caminhos. Contudo, esse direcionamento deverá trazer mais alegria e significado para os participantes, o que poderá ter efeito terapêutico.

Este programa é algum tipo de aconselhamento de carreira?
Não. Ele é mais profundo do que isso, pois não ficará apenas na dimensão superficial da ação profissional das pessoas. O resultado poderá clarear as decisões tanto profissionais como pessoais de cada um.

Quando o programa ocorrerá?
Serão nove sessões que ocorrerão nos meses de setembro a novembro de 2016, das 19h30 às 22h, na cidade de São Paulo, em local a ser divulgado em breve. Os encontros serão as terças-feiras nos dias: 20.9, 27.9, 4.10, 11.10, 18.10, 25.10, 1.11, 8.11 e 16.11 (única quarta).

Como será a metodologia do programa?
Serão discussões em grupo, com atividades de autoconhecimento, vivências e tarefas para construção do projeto da Missão Superior.

O programa terá algum tipo de custo?
O programa é gratuito e é o resultado da Missão Superior de um grupo de pessoas. Você terá apenas o custo de deslocamento até o local, que será de fácil acesso.

Quem irá conduzir o programa?
O programa terá como facilitadores um grupo formado por profissionais com vasta experiência em life coaching, consultoria, educação e desenvolvimento humano.

Como eu faço para me inscrever?
Primeiramente, verifique se você terá disponibilidade para participar de todos os encontros e principalmente, reflita se o programa proposto atende à sua busca interior. Então, envie um e-mail para contato@liderancaeducadora.eco.br e passe seus dados, telefone e em breve você receberá um contato nosso.


PROGRAMA

PRIMEIRO ENCONTRO
Integração e Desenho do Contexto
* Por que precisamos ter uma missão superior?
* Pilares do mundo em que vivemos.
* Aspectos críticos: consumismo, concentração de oportunidades,    degradação ambiental.
* Conflitos mundiais e o desenho geopolítico.
* Os sistemas educacionais como suporte à situação atual.
* A separatividade e o vazio existencial.

SEGUNDO ENCONTRO
Espiritualidade e Qualidade de Vida
* A constituição septenária do homem.
* Diferenças entre religião e espiritualidade.
* O uso dos elementos para o equilíbrio espiritual.
* Boas práticas para a espiritualidade e qualidade de vida.
* A conexão e inter-relação de tudo e de todos.

TERCEIRO ENCONTRO
Autoconhecimento
* Os nove tipos de personalidade no Eneagrama.
* Crenças e valores limitantes e impulsionadores.
* Ponto de stress e de equilíbrio
* O caminho espiritual dos nove tipos de personalidade.

QUARTO ENCONTRO
Missão Superior e as Quatro Dimensões da Atuação Humana
* As Ciências e a dimensão da verdade.
* As Artes e a dimensão estética.
* A Política e a dimensão da justiça.
* As Tradições e a dimensão do transcendente.

Seis questões para definir nossa Missão Superior
* O que gosto de fazer?
* O que faço bem?
* O que o mundo precisa?
* O que me orgulho na minha história de vida?
* Quais são as fases do meu desenvolvimento?
* Quais são meus valores essências?

QUINTO ENCONTRO
Armadilhas que impedem nossa Missão Superior
* Crenças limitantes.
* Foco no retorno financeiro de curto prazo.
* Preocupação com status.
* Pressão da família.
* Conflitos com o cônjuge.
* Problemas financeiros. A importância da educação financeira.
* Falta de capacitação.

O impacto positivo de nossa Missão Superior
* Em nós mesmos. Como seremos melhores a partir de nossa MS?
* Nos outros. Qual benefício que nossa MS trará para nosso grupo social, comunidade?
* No todo. Define-se todo, como o ecossistema chamado Terra.

Os recursos que precisaremos em nossa Missão superior
* Recursos materiais.
* Capital humano. Necessidades de pessoas para atender a MS.
* Necessidade de capacitação e desenvolvimento humano.
* Alianças estratégicas.
* Plano de Vida centrado em valores.

SEXTO ENCONTRO
Modelo de negócio
* Trabalho voluntário
* Empresa social / Projetos sociais
* Empresa tradicional

SÉTIMO ENCONTRO
Projeto da Missão Superior
O projeto da MS assemelha-se a um plano de negócios, pois será necessário definir:
* O que fazer? Produtos e serviços a serem realizados.
* Público-alvo? Pessoas impactadas pelo projeto.
* Recursos necessários.
* Canais de captação de recursos.
* Estrutura organizacional.
* Modelo de negócio.
* Fluxo de investimentos.
* Cronograma.

OITAVO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 1)

NONO ENCONTRO
Apresentação dos projetos (parte 2)






quinta-feira, 25 de agosto de 2016

Por que os jovens estão tristes?


Minha geração começou a trabalhar cedo. Com quatorze ou quinze anos já estávamos empregados, normalmente como office-boys, uma profissional extinta pelos moto-boys. Saíamos com um monte de contas pra pagar em nossa pastinha e quando entrávamos no banco, os outros clientes reclamavam, pois sabiam que iria demorar um bocado para desocuparmos o caixa.

Também gostávamos muito de fazer "colegial técnico" para termos uma profissão o mais rápido possível. Eu fiz colegial técnico em eletrotécnica. Nunca apertei um parafuso ou soldei um circuito integrado.

Depois fui fazer bacharelado em economia. Não havia cursos tecnólogos nem a distância naquela época. E a mensalidade era bem cara. Tinha que fazer bicos para conseguir pagar o curso e me formar.

Também éramos uma geração muito obediente. Sabíamos obedecer nossos chefes. Trabalhei numa empresa onde os gerentes tinham crachá com uma tarja verde e nós, pobres mortais, tínhamos tarja vermelha. Como sonhava em conseguir minha tarja verde no crachá...

Aparentemente, a situação está mais fácil hoje para os jovens. As empresas parecem que estão mais participativas e muitas procuram o engajamento e não um monte de empregados apenas obedientes.

Atualmente, também está mais fácil para os jovens cursarem o nível superior. Criaram os tais cursos tecnólogos que formam a turma em apenas 2 anos e tem curso a distância com mensalidade de apenas 100 reais! Acreditam?

Mas sinto que os jovens não estão muito satisfeitos com o que lhes é ofertado. Tem um batalhão de meninos e meninas de 18 anos anos que nem estudam nem trabalham. Ficam em casa o dia todo no celular, acordam ao meio dia e não sentem o famoso chamado da "carteira assinada".

E aqueles que entram nas empresas em pouco tempo desanimam.Muitos jovens me procuram perguntando como fazer para começarem um negócio ou então, pedem ajuda para iniciar uma empresa social e militar no Terceiro Setor.

Por que isso? Parece que aquilo que nos atraía não chama mais a atenção dos nossos rapazes e moças. As pessoas mudaram, mas as ofertas continuam praticamente as mesmas.

Os jovens sentem um chamado diferente do nosso. Não sonham com estabilidade, um bom emprego e um salário gordinho depois de 30 anos trabalhando na "firma".

Os jovens querem ser felizes e trabalhar por uma causa. Enquanto não conseguirmos oferecer isso a eles, o marasmo irá imperar nos ambientes corporativos.

Ou então, o modelo pode estar saturado e precisaremos de algo diferente no lugar. O que será?

Quem estiver interessado em ingressar no programa gratuito de coaching "Em busca da sua Missão Superior", pode escrever para contato@liderancaeducadora.eco.br O programa será composto por 9 encontros quinzenais às terças a noite, na cidade de São Paulo e começa em Setembro de 2016.

O programa visa trabalhar as competências de cada um e mostrar quais oportunidades podem trazer realização e felicidade, além de muito significado.

Bem-vindos, jovens buscadores! Ah... O pessoal mais velho também está convidado...

Até!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

O caminho para a missão superior passa pela mudança de pensamento



Muitas pessoas sentem-se mal em levar uma vida comum, sem grandes metas ou projetos. Aquela vidinha que nos faz levantar cedo todos os dias, trabalhar o dia todo e ir pra casa a noite, jantar, ver a novela e dormir.

Existe outro tipo de pessoas que além de buscarem metas maiores para suas vidas, querem fazer a diferença no mundo. Isto é, dedicar-se a uma causa que poderá de alguma forma melhorar a vida das pessoas e demais seres vivos. Isto se chama Missão Superior.

O desenho acima mostra o esquema que define o ser humano. Temos o quadrado da personalidade, que guarda nossa preocupação com o físico, nossa energia (etérico), emoções (astral) e pensamentos concretos, que são aqueles pensamentos corriqueiros. Eles envolvem nossas  pequenas preocupações com dinheiro, relacionamentos, trabalho, etc. Não tem muita coisa de sublime aí.

O triangulo simboliza nosso Eu Superior e quando vivemos esta dimensão, começamos a pensar coisas mais elevadas e buscar fazer a diferença no mundo, abraçando causas sociais, políticas, artísticas e espirituais.

Como fazer para viver o triângulo do Eu Superior?

Trocando as preocupações e ações mais rasteiras por assuntos mais elevados. Mas isto precisa ser uma prática. Para tal, é importante lermos bons livros, fazermos cursos sobre assuntos mais sublimes e nos relacionarmos com pessoas do bem, engajadas na mudança planetária.

É importante que consigamos sentir no nosso trabalho uma oportunidade de vivermos nossa Missão Superior. Se você sente que seu trabalho não está melhorando você ou as outras pessoas, faça um plano para trocar de trabalho.

Assistir menos televisão e trocar filmes e programas do tipo "besteirol" por outros que tragam ensinamentos e bons sentimentos também é muito importante.

Ambientes ligados à vícios, como bares e casas noturnas também não nos ajuda muito, pensando em nosso Eu Superior.

Não estamos sugerindo que ninguém vire santo e sim, reflita sobre o que faz a diferença em nossas vidas.

Os jovens são o principal alvo do modelo consumista, onde reina o vazio existencial. São presas fáceis para a indústria de bebida e demais drogas. Vejam como os barzinhos ficam lotados nas noites das cidades...

Não adianta esperar dos governos uma mudança profunda na sociedade. Esta mudança ocorre quando o cidadão comum desperta para uma vida mais elevada e cheia de significados superiores. A boa notícia é que isto pode fazer com que precisemos de menos dinheiro e então poderemos trabalhar menos e viver mais.

Faça um teste. Escreva em um post-it todo pensamento superior que você tiver no dia e cole-o na porta da geladeira. Se ela começar a ficar cheia, isto será um bom sinal.

O blog liderança educadora irá oferecer um programa de life coaching gratuito para quem estiver em busca da sua Missão Superior. Está interessado? Então aguarde mais informações.

sexta-feira, 5 de agosto de 2016

Vocação e a escolha do nosso ofício


Para escolhermos nossa profissão é fundamental termos clara nossa Missão Superior e sabermos nossa vocação. Sobre a Missão superior, não trataremos agora, mas queremos falar um pouco sobre nossa vocação.

Vocação, vem do latim, "vocare", que significa "chamar". Logo, vocação é um chamado que recebemos.

Para sabermos qual é nossa vocação, precisamos responder a três perguntas:

1. O que gostamos de fazer?

Significa aquilo que não fazemos por obrigação e podemos aceitar fazer sem ganhar nenhuma recompensa financeira. O trabalho voluntário está ligado a esta definição. Gostamos de fazer algo que nos motiva e que exerce em nós um grande atração.

Quando uma pessoa está fazendo algo que gosta, aos poucos surgem outras pessoas para ajudá-la na empreitada. É como se fosse criada uma rede irresistível de apoio de pessoas com a mesma afinidade que nós.

2. O que queremos fazer?

Isto tem a ver com um dever que fala mais alto dentro da gente. Muitas vezes, fazer algo pode não trazer uma satisfação imediata, mas podemos ter um motivador ligado aos nossos valores essenciais. Podemos querer arrumar coisas erradas, mesmo tendo barreiras difíceis e muitos obstáculos.

Normalmente, queremos fazer algo que representa uma causa para nós. Nossa bandeira para a vida!

3. O que fazemos bem?

Representa aquilo que fazemos sem esforço algum. Como se fosse um "presente" que recebemos do Universo. O Neymar certamente não precisou treinar infinitas horas para ter o seu talento para o futebol.

Existem muitas coisas que fazemos bem, mas muitas delas são esquecidas pelo caminho ou até mesmo, nunca são desenvolvidas. Uma pessoa com grande talento para a música, mas que nunca teve acesso a aulas ou a instrumentos musicais, provavelmente ficará com esta capacidade adormecida.


Nosso blog sugere que você reflita sobre estas três perguntas para escolher seu caminho profissional ou mesmo sua atividade voluntária e jamais, jamais mesmo, escolha algo apenas pelo dinheiro que ele poderá lhe trazer. Isso significa vender a alma e a recompensa certamente não é vantajosa.

Até...

Fonte: Isasa, Michel Echenique - A Vocação Nossa de Cada Dia - Belo Horizonte: Nova Acrópole, 2010.