sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Como você encara a morte?


Há alguns anos, um tio meu faleceu e na hora do sepultamento as pessoas bateram palmas para ele. Naquele momento me meio o insight de que a morte é o momento máximo de nossas vidas. É o fim de um espetáculo onde atuamos todos os dias, sem ensaio e sem reprise.

Mas por que temos tanta dificuldade em tratar da morte? Por que tanto mistério e sofrimento?

Será pela saudade que teremos dos entes queridos ou pelo medo de não encontrarmos nada muito legal do outro lado? E se nem houver outro lado???

Alguns povos fazem festa no velório das pessoas queridas. Faz todo sentido, pois a morte é sem dúvida o Gran Finale de todos nós.

Talvez o problema seja a forma como caminhamos para a morte. Que obra deixaremos para o mundo? Quantas pessoas teremos amado em nossas vidas? Quais os aprendizados que faremos?

Se pensarmos bem, morremos várias vezes em nossas vidas. A cada etapa vencida ou ciclo encerrado, morremos um pouco. Isto é bem saudável. Morrer significa nos abrirmos para novas possibilidades.

O líder educador também deve ser um condutor do início e do fim das etapas dele e da sua equipe.

O líder pode ser a Dona Morte? Se tivermos uma visão irreverente e bem humorada dela, que mal tem?

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