terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Você é uma pessoa acomodada?


As pessoas possuem a tendência de se acomodarem a uma situação, mesmo sem perceberem isso. A vida profissional pode não estar boa, os relacionamentos podem estar estagnados ou saúde talvez precise ser melhorada, mas muitas vezes não damos conta destas necessidades de mudança.

A Roda da Vida, instrumento muito utilizado em sessões de coaching, é um ótimo instrumento para fazermos um balanço de nossas vidas. Existem vários modelos, mas gostei muito deste que publiquei. Ela divide nossa vida em quatro dimensões: qualidade de vida, pessoal, profissional e relacionamentos. Parece-me que esta divisão faz sentido.

A dimensão de qualidade de vida vai tratar dos nossos aspectos mais íntimos, como a criatividade, felicidade e espiritualidade. Quando não estamos bem nesta dimensão nos tornamos zumbis. Isto é, fazemos tudo automaticamente sem prazer nenhum.

A dimensão pessoal abordará a pessoa nos atributos corpo, mente e alma. É uma outra forma de mapear o homem que mostra o equilíbrio das três dimensões presentes na "Esfinge" humana. O eneagrama divide os nove tipos nestas três dimensões.

A dimensão profissional mostra como agimos no meio social e a evolução da nossa carreira. Quando não estamos bem nesta dimensão, nossa vida perde o propósito e sentimos um vazio esmagador.

A dimensão relacionamentos é o lado colorido da vida. É como nos relacionamentos com as outras pessoas. Como somos seres sociais, quando não estamos bem nesta dimensão nos tornamos "peixes fora d'água". Ficamos pensando: "O que estou fazendo aqui?". O resultado é uma extrema solidão.

Faça o teste e preencha cada uma das dimensões e suas subdivisões. É um ótimo exercício de autoconhecimento e reflexão sobre como estamos levando nossas vidas. O teste mostrará se estamos acomodados e em qual dimensão.

É muito comum as pessoas darem muita atenção a uma dimensão e esquecer outras. Isto é possível, mas no longo prazo vai nos fazer sentir incompletos e limitados.

O caminho é complexo, mas talvez a resposta esteja na busca da simplicidade. Parece um paradoxo, mas não é.

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