quarta-feira, 25 de março de 2015

Nada mais somos do que um "pum" das estrelas


A frase original era: “Somos poeira de estrelas”, dita pelo cosmologista Carl Sagan. O motivo para esta afirmação está no fato de que todos os elementos dos nossos corpos e dos outros serem que habitam a Terra e outros planetas terem como origem a explosão de uma supernova. Estrelas gigantescas que ao morrerem eliminam todos os elementos que compõem a vida no universo.

Não estamos falando apenas dos nossos corpos ou das outras formas de vida que conhecemos ou não. Mas também, do ar que respiramos, da sandália que calçamos, do solo que pisamos e da matéria dos outros bilhões de planetas e galáxias que existem no Todo.

Isto engloba o oxigênio e o nitrogênio que respiramos; o carbono que é a base da vida; o cálcio de nossos ossos; o sódio, o fósforo, o magnésio, o iodo e o potássio essenciais ao organismo; o ferro e o alumínio das máquinas; o cobre dos fios elétricos e o silício dos computadores... Todos estes elementos químicos saíram da fornalha atômica de supernovas, estrelas gigantes que, ao esgotar seu combustível, explodiram, semeando na vastidão interestelar os ingredientes dos planetas e da vida.

Falar então que poderíamos ser um “pum”, pode parecer meio asqueroso, mas é ótimo para que a ficha caia em relação à nossa importância.

Os moradores da Terra “se acham”. Primeiro, éramos o centro do universo e depois nos colocamos no topo das espécies. Mas isso não faz sentido algum. Somos mais uma espécie, que teve a capacidade de se adaptar nos ambientes atuais do planeta, mas que ao primeiro soluço planetário, poderá desaparecer sem deixar vestígios.

A consciência do que somos e da nossa unidade com os elementos expelidos pelas estrelas deveria criar um sentimento de pertencimento espetacular por toda a humanidade. Certamente, as questões que hoje parecem insolúveis teriam finalmente as suas respostas.

Viemos do pó e a ele retornaremos. Mas o que importa é a jornada e não o destino que teremos. Então, ao descermos do pedestal, poderemos encontrar possibilidades extraordinárias para vivermos no nosso ponto azul que orbita em uma pequena e quase imperceptível estrela, que vive na periferia da nossa galáxia.

Talvez ao pensarmos assim, questões como a inflação, o desemprego, as estrias e a celulite se mostrem apenas engraçadas e pueris. Pálido reflexo de uma forma incrivelmente distorcida de nos colocarmos na estante que engloba todos os seres.

Ficaria muito mais fácil para um educador explicar a seus aprendizes a complementariedade e integração da vida. Que bela reflexão para termos numa tarde nas escolas, não? Que legal discutir isso nos MBAs... Significaria acertar o eixo da educação e focar naquilo que realmente importa.

Ih... Mas somente nós temos alma!!!

KKKKKKKKK


Que mania essa, hein? Será complexo de inferioridade???

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