terça-feira, 21 de outubro de 2014

Lata d'água na cabeça... É um paulista, é um paulista...



Traga-me um copo d'água, tenho sede
E essa sede pode me matar
Minha garganta pede um pouco d'água
E os meus olhos pedem o teu olhar

Se São Pedro não ajudar, olê, olê, olá, o pau vai quebrar!

Quem poderia imaginar um caminhão cheio de retirantes paulistas, buscando um lugar menos seco para morar?

Imaginem a rodoviária de Aracajú, Recife e João Pessoa cheia de paulistanos desembarcando à procura de um pedaço de chão menos seco para poder viver...

Os restaurantes da Grande São Paulo somente servirão carne seca...

As filiais que engarrafam água em São Paulo agora terão porta eletrônica, vigia e detector de metais...

Banho será um ritual dominical, regado a regador. Haja lencinhos umedecidos...

E no vão do Masp, caminhões pipa irão distribuir água para a população, que virá com lata d'agua na cabeça...

O Bacen irá lastrear o dólar ao barril... não de petróleo... e sim, de água...

Comida desidratada não será mais um artigo de luxo...

Piscina vai virar caixa d'agua.

No supermercado: "senhor, gostaria de uma garrafa de água de segunda... e sem volume morto, tá?"

No Shopping Iguatemi, ao lado da Tiffany, uma loja toda blindada e extremamente sofisticada: "Lindoya's Place"...

Lavar o carro então? Agora temos uma boa desculpa para não faze-lo.

E quem vai pagar o pato? Pagar não é problema, o pior será pô-lo para nadar...

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