sábado, 14 de junho de 2014

Pra que poupar, se no futuro estaremos todos mortos?



Quando tentamos incentivar a poupança, o que mais ouvimos é: poupar pra que, a vida é curta!

Parece que estamos vivendo um daqueles filmes de ficção científica, no qual nosso tempo está contado e é preciso viver tudo que for possível porque a "morte" está nos chamando...

A questão é que na vida real isso não acontece. Iremos viver cerca de 30 anos após pararmos de trabalhar. Temos no máximo 40 anos para juntar reservas para viver mais 30 sem renda, exceto a aposentadoria da Previdência Pública, que está cada vez mais em crise. Até quando o sistema do INSS aguantará a crescente pressão dos beneficiários que se acumulam?

Gerar poupança é essencial por dois motivos: cria recursos para investimentos, que moderniza a oferta da economia e garante uma velhice mais dígna, sem que fiquemos na dependência do acaso.

Existe outro fator fundamental: poupar reserva recursos para as gerações futuras, pois a natureza não possui recursos ilimitados. Além do mais, consumir não resolve nossos problemas essenciais, que é a busca pelo sentido da vida e nossa felicidade.

Ou alguém irá dizer no leito da morte: que pena que não comprei mais coisas e "detonei" meu limite de crédito com mais frequência???

A Era do Consumo trouxe um modelo econômico que não se sustenta e que não nos sustenta.




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