quinta-feira, 5 de junho de 2014

Visão de liderança e a indústria automobilística


O automóvel foi o símbolo do século 20. Henry Ford criou padrões, processos e se firmou como pioneiro da indústria moderna com seus carros todos pretos e com baixo custo, que depois deram lugar aos carrões beberrões para finalmente surgirem os modelos compactos japoneses.

A indústria automobilística puxou o ritmo da economia do século 20, criou empregos, viabilizou ruas e rodovias, furou poços de petróleo no mundo árabe e aqueceu nosso planeta, com os volumes de CO2 expelidos por milhões de canos de escapamento.

Mesmo sendo o símbolo do século 20, a indústria dos carros continuou a bater de forma crescente suas metas de vendas no século 21. No Brasil, preocupado com a desaceleração da economia, o Governo deu subsídios e as vendas continuaram em alta, para alegria de muita gente.

E apesar de todos os incentivos, a venda de carros parece perder o fôlego novamente. E mais uma vez surgem os clamores pelas mesmas medidas emergenciais. Mas fica a dúvida se o incentivo ao carro é a o caminho que devemos seguir. Sabemos que as vias públicas não suportam mais veículos e as emissões de CO2 trazem previsões pessimistas para a vida no planeta.

Então, o que fazer? É possível direcionar os esforços e tecnologias da indústria automobilística para outro tipo de transporte, que privilegie o coletivo, em detrimento do privado? Quais os impactos de uma mudança deste tipo na economia, no emprego e em nosso futuro?

As lideranças educadoras precisam estudar a questão a fundo e ter coragem para propor uma solução definitiva que atenda não somente aos cidadãos e empresários de hoje, mas, principalmente, seja uma solução eficaz e inteligente às gerações futuras.


Você está preparado para abrir mão do seu carro?

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