terça-feira, 8 de julho de 2014

Um líder não é pai, mas deve ser um maestro


Passado o furacão que assolou nossos ânimos e nossas almas, resta-nos tentar entender se o vexame foi uma fatalidade ou se comemos um pão encruado, feito com fermento ruim, farinha de segunda qualidade, elabora por um padeiro que não aprendeu a usar um forno elétrico...

Uma liderança educadora precisa ter humildade para voltar ao banco escolar, mesmo que tenha mais de sessenta anos, pois o conhecimento envelhece e as pessoas não. Elas podem se renovar a todo momento e buscar novas práticas e metodologias incessantemente.

O risco da liderança paternalista é que ela não consegue ou não pode enxergar os problemas da sua equipe e prefere morrer abraçado ao grupo em vez de tomar decisões corajosas e muitas vezes evidentes.

A liderança paternalista também costuma ser acometida pela soberba, que é o primeiro dos quatro vícios que assolam as organizações. Ela faz com que as pessoas se sintam melhores do que são e causa um sentimento de superioridade que embriaga, entorpece e obscurece nossas ações.

Por traz de uma liderança paternalista e ultrapassada existem sempre conselheiros e acionistas que acreditam neste modelo e permitem os descaminhos por convicção ou conveniência.

Mudar, modernizar e ter coragem de voltar à escola para aprender novas formas de agir não é uma unanimidade entre nossas lideranças, mas aquelas que pretendem ser lembradas como educadoras conduzem seus times pelo exemplo ou então, a força devastadora dos resultados desastrosos faz a mudança no lugar deles.


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